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O sabor continua o mesmo, mas o preço está cada vez mais salgado

Alimentos como o feijão e o tomate deixaram de ser os vilões da inflação e das donas de casa. Agora, o novo candidato ao posto é o leite....


Alimentos como o feijão e o tomate deixaram de ser os vilões da inflação e das donas de casa. Agora, o novo candidato ao posto é o leite. O produto ficou 1,04% mais caro no mês de setembro e, no acumulado do ano, a alta chega a 20%, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O repórter Nélio Barbosa conversou com o diretor-secretário da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de Frutal (COFRUL), Sinomar Juliano, para tentar entender porque o preço do leite está cada vez mais salgado para o bolso consumidor. Para Sinomar a explicação para esses sucessivos aumentos é simples, o clima tem prejudicado a produção do leite tanto no sul do país quanto em outras regiões do planeta. “Nós tivemos um ano atípico. No Rio Grande do Sul, os produtores sofreram com duas geadas. Nos países de onde o Brasil exporta o leite, como Nova Zelândia e Estados Unidos, também sofreram efeitos semelhantes. Esses fatores fizeram com que o leite brasileiro fosse valorizado”, diz Sinomar.


Mas o aumento do preço do leite que preocupa o consumidor, vem dando novo ânimo aos produtores rurais. Nos últimos anos houve um ligeiro crescimento na produção leiteira na região de Frutal. “O produtor de leite é um sofredor, mas, agora estamos em um momento favorável à classe”, destacou o diretor-secretário da COFRUL, Sinomar Juliano.

Contudo, com a chegada das chuvas, a tendência é que o preço do leite caia nos próximos meses. Produtores tristes ou consumidores felizes? É esperar os próximos capítulos do caso.

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