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Acidente com ônibus mata 11 pessoas em rodovia de Minas

Onze pessoas morreram e outras 21 ficaram feridas em um grave acidente envolvendo dois ônibus na MGC-451, no km 169, próximo à cidade de Car...

Onze pessoas morreram e outras 21 ficaram feridas em um grave acidente envolvendo dois ônibus na MGC-451, no km 169, próximo à cidade de Carbonita, na região do Vale do Jequitinhona. O acidente ocorreu por volta das 23h do sábado.

Segundo informações da Polícia Militar, os dois ônibus são da empresa Translima de Ipatinga, que vinham de Montes Claros, sendo um deles fretado pela a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

Na tentativa de fazer uma ultrapassagem, os dois veículos dividiram o mesmo espaço na ponte sobre o Rio Araçuaí, que não era suficiente. Com o impacto lateral o ônibus da APAE foi jogado para fora da ponte.

Entre os mortos estão crianças excepcionais e com deficiência física, além de uma professora. Os estudantes retornavam de um jogo em Montes Claros. Dos feridos, 14 foram encaminhados ao Hospital de Carbonita e sete para o Hospital de Itamarandiba, para onde os corpos também devem ser removidos. O Governo do Estado liberou um helicóptero para o transporte.

A Polícia Civil encaminhou dois médicos legistas e um auxiliar de necropsia para acelerar o processo de identificação dos corpos. Eles seguiram de Belo Horizonte para o local de helicóptero. Outro médico legista seguiu de carro de Ipatinga. Membros da Diretoria da APAE de Ipatinga foram até os hospitais para prestar assistência aos familiares das vítimas.

Atleta paraolímpico

Um atleta paraolímpico é uma das vítimas do acidente. Sandro Alex Cruz Santos, de 33 anos, competia na categoria de atletismo para deficientes mentais. O atleta treinava na Associação Esportiva e Recreativa Usipa, em Ipatinga, no Vale do Aço e já participou de competições para olímpicas no México, Espanha, Austrália e África.

Segundo informações da Polícia Militar, um problema no freio do veículo teria causado o acidente. Cerca de 21 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais da região. De acordo com informações do Hospital de Itamaradiba, oito pessoas com ferimentos leves já tiveram alta.

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Estatuto da Igualdade Racial entra em vigor esta semana

As medidas não são exatamente aquelas sonhadas pelos militantes do movimento negro que ajudaram o senador Paulo Paim (PT-RS) a redigir o projeto de lei 10 anos atrás. Mas o que sobrou da proposta, depois das tesouradas sofridas em uma década de tramitação no Congresso Nacional, entrará em vigor na próxima quarta-feira. Sonhado pelos grupos que combatem o racismo e atacado por quem considera mais preconceituoso ainda instituir políticas públicas de acordo com a cor da pele, o Estatuto da Igualdade Racial já começa a valer no Brasil suscitando discussões.

Os principais pontos criticados pelos próprios militantes em favor da igualdade racial no país concentram-se na ausência de temas considerados prioritários. “As cotas não poderiam ter ficado de fora, porque a sociedade não avança se não houver política afirmativa na área educacional. Retiraram também o dispositivo que previa a reserva de vagas nos meios de comunicação”, lamenta Nelson Inocêncio, professor da Universidade de Brasília (UnB). “Em toda negociação é preciso ter uma margem para ceder, mas o que houve foi uma mutilação do Estatuto.

Para o ministro Eloi Ferreira de Araújo, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o único prejuízo do estatuto está no atraso de 122 anos. “Se na época da abolição da escravatura os negros já tivessem uma proteção legal que garantisse a igualdade de direitos, o desenvolvimento social do país teria sido mais harmonioso”, afirma Araújo. Ele atribui à nova legislação o início de uma caminhada rumo a um Brasil mais justo. “As ações afirmativas previstas no documento trazem ao mundo jurídico programas e ações para reduzir as desigualdades derivadas de 380 anos de escravidão.

Sobre as políticas historicamente consideradas mais prioritárias quando o assunto é redução da desigualdade racial, Araújo prevê soluções em acertos futuros. “A cota é apenas uma das formas de colocar em prática as ações afirmativas. A fiscalização da presença de negros e de pardos nas universidades será feita com o Ministério da Educação e a Ouvidoria da secretaria. Já as cotas previstas nos partidos políticos, que também ficaram de fora do estatuto, serão matéria da reforma política. A representação da população negra tem que ser proporcional no Congresso e em outras esferas da política”, defende o ministro.

Na avaliação de frei David Raimundo Santos, diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), embora seja inegável que o estatuto perdeu muito de seu conteúdo para ser aprovado no Congresso, o documento poderá ter efeito na militância pelo país afora. Ele acredita que o conjunto de leis, apesar de genéricas, só pelo simples fato de existir, despertará o senso crítico dos negros carentes de oportunidades. Menos otimista que frei David, Nelson Inocêncio teme que a legislação seja apenas mais um documento sem desdobramentos práticos. “É a minha opinião e a de muitos que acompanham o tema.”

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Marina diz que posição do PV não é de neutralidade, mas de independência

A senadora Marina Silva defendeu neste domingo que a posição do PV para o segundo turno das eleições não é de “neutralidade, mas de independência”. Segundo ela, essa posição do partido, que foi definida hoje após a votação em plenária, vai “favorecer a democracia e o debate sobre o que interessa ao Brasil”. “Não é de neutralidade, até porque o partido assegura, àqueles que querem manifestar a sua posição diferente, a manifestação para um ou outro candidato, mas não poderão usar os símbolos do partido. Não poderão falar como dirigentes do partido. No entanto, como cidadãos, poderão fazê-lo”, explicou Marina, que não revelou seu voto nas urnas. “O voto é secreto”, disse.

A decisão do PV foi anunciada no começo da tarde deste domingo, quando 88 delegados do partido foram favoráveis a essa decisão do partido no segundo turno. Apenas quatro delegados votaram para que o partido se decidisse por uma das candidaturas: a de José Serra, do PSDB, ou a de Dilma Rousseff, do PT. Marina evitou falar sobre o seu futuro político, defendendo que será candidata “para fazer com que esse embrião de uma terceira via possa prosperar”, oferecendo-se como uma alternativa à “dualidade destrutiva” do PT e do PSDB. A senadora voltou a falar ser contra a reeleição e defensora do mandato de cinco anos.

Antes, em discurso, Marina leu uma carta aberta aos dois candidatos, na qual fez críticas ao debate que está em curso no segundo turno. Segundo ela, os dois partidos que surgiram como inovadores, mostram-se hoje como conservadores, resultando num pragmatismo sem limites. “Esse pragmatismo, que cada um usa como arma, é armadilha em que ambos caem e para a qual levam o país”. Para Marina, os dois candidatos deveriam privilegiar a discussão sobre propostas.

Antes da votação, Alfredo Sirkis, vice-presidente do PV, foi enumerando várias propostas do partido sobre temas como educação, segurança pública, seguridade social, voto distrital misto e meio ambiente, entre outros. Essas propostas foram apresentadas às candidaturas de Dilma e Serra anteriormente e os dois candidatos se posicionaram sobre cada uma dessas questões. Segundo Marina, o PT acolheu a maior parte das propostas. O PV continua cobrando os demais partidos programaticamente, posicionando-se sempre sobre as propostas. “A agenda de um partido como o nosso não se prende à eleição”, disse o presidente do partido José Luiz de França Penna.

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Dilma e Serra participam de debate eleitoral em São Paulo

Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) participaram na noite deste domingo (10), em São Paulo, de mais um debate eleitoral. O encontro foi promovido pela Rede TV e pelo jornal Folha de São Paulo.
O debate foi dividido em cinco blocos. No primeiro, os candidatos responderam a uma pergunta feita pelo mediador sobre as qualidades e os defeitos de seu adversário. Ainda no primeiro bloco, cada candidato fez uma pergunta para o outro, tendo o que fez a pergunta o direito a réplica e o que respondeu o direito a tréplica.
No segundo bloco, cada um fez duas perguntas ao outro. No terceiro bloco, os candidatos responderam a uma pergunta cada feita por jornalistas da Folha de São Paulo e da Rede TV. No quarto bloco, os candidatos novamente fizeram duas perguntas cada para o adversário. No último bloco, os presidenciáveis tiveram três minutos cada para suas considerações finais.

Temas

O encontro, que durou cerca de duas horas, abordou os seguintes temas: qualificação profissional, escolas técnicas, privatizações, segurança nas fronteiras, combate às drogas, infraestrutura, denúncias de corrupção, saúde, educação, políticas para deficientes físicos e emprego.
Um dos temas que teve destaque nos debates novamente foi a privatização de empresas públicas. Dilma iniciou o tema ainda no primeiro bloco questionando sobre um veto que teria acontecido por uma agência paulista à venda de uma empresa de distribuição de gás que atua no estado à Petrobras.
Serra afirmou que este assunto não dependeria do governo de São Paulo e que a agência tinha liberdade e autonomia para questionar a compra. Dilma voltou ao tema dizendo que os problemas para a compra mostravam que o adversário poderia desejar privatizar outras empresas ou riquezas, como o petróleo do pré-sal.
O tucano partiu então ao ataque. Ele acusou o governo federal de fazer loteamento em empresas públicas e destacou a privatização da telefonia feita no governo Fernando Henrique Cardoso. Serra afirmou ainda que com sua subida nas pesquisas as ações da Petrobras teriam se valorizado.
O combate às drogas e o tratamento de dependentes químicos foi outro tema que opôs os candidatos. Serra afirmou que o governo brasileiro era conivente com a Bolívia e que não pressionava o presidente Evo Morales a combater o tráfico de drogas. O tucano afirmou que não há combate ao tráfico de drogas e armas nas fronteiras.
Dilma afirmou que foi investido mais em segurança no governo Lula do que no anterior. Ela destacou investimentos na Polícia Federal e a criação da Força Nacional de Segurança Pública.
Serra falou também sobre o tratamento de dependentes e afirmou que o governo federal não investiu nessa área. Ele destacou a realização de clínicas em São Paulo e o apoio às comunidades terapêuticas. Dilma ironizou o trabalho de Serra na área das clínicas, que atendem a 300 pacientes. Segundo ela, levaria um século para tratar os dependentes de São Paulo com o que já foi feito em São Paulo.
No terceiro bloco, as perguntas das jornalistas trouxeram as denúncias de corrupção para o debate. O tucano foi questionado sobre o ex-diretor de engenharia Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, que é suspeito de desviar recursos que seriam de caixa dois da campanha de Serra. O ex-diretor nega as acusações.
Serra afirmou que não houve o problema de desvio de recursos de sua campanha. Ele afirmou que quando se divulgou que ele tinha dito não conhecer o ex-diretor é porque perguntaram pelo apelido, que ele não conhecia.
No caso de Dilma, a pergunta foi sobre o escândalo de tráfico de influência na Casa Civil que levou Erenice Guerra a deixar o cargo de ministra. A repórter perguntou como a candidata seria capaz de escolher ministros.
Dilma afirmou que Erenice errou e que ela não concordava com a contratação de amigos e parentes para cargos públicos. A petista destacou que o caso está sendo investigado pela Polícia Federal.
No quarto bloco, a educação foi um dos temas abordados. Dilma questionou o tucano sobre os índices da educação no estado de São Paulo, onde ele foi governador. Serra respondeu dizendo que São Paulo teve o maior avanço no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb), que é aplicado pelo Ministério da Educação. O tucano afirmou ainda que a gestão federal na área estava ruim e que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estava desmoralizado, fazendo referência ao vazamento de provas em 2009.
Dilma, em sua réplica, afirmou que os números de São Paulo no Ideb não refletem a realidade porque um dos critérios é a aprovação dos alunos e no estado há a “progressão automática” dos alunos mesmo que eles não tenham aprendido. A candidata destacou ainda que o DEM, partido da coligação de Serra, entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Prouni, que dá bolsa em universidades privadas.
Serra retomou o tema destacando sua ação de colocar duas professoras no primeiro ano para melhorar a alfabetização das crianças. Ele também enfatizou a premiação por mérito que é paga aos funcionários de escolas bem avaliadas. Dilma rebateu criticando a situação dos professores no estado de São Paulo. Um dos ataques da petista foi ao fato de quase metade dos professores do estado não tem escola fixa e ficam mudando de local de trabalho.




Considerações finais

Dilma foi a primeira a fazer suas considerações finais. Ela destacou sua participação no governo Luiz Inácio Lula da Silva. “Tenho a honra de ser apoiada e representar o governo do maior presidente que este pais já teve, que é o presidente Lula”. A candidata falou também de suas prioridades no governo e se disse preparada para ser presidente.
Serra começou suas considerações finais destacando sua origem. “Vim de família pobre, gente trabalhadora, graças à escola publica cheguei aonde cheguei, foi dentro minha família que eu aprendi valores”. O tucano disse ainda que em toda sua vida pública procurou agir como servidor e afirmou que deseja fazer um governo de união nacional.

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