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Minas prepara nova ofensiva contra dengue

Duas semanas depois da chegada das chuvas ao estado, autoridades anunciam um novo plano para combater a velha ameaça que se fortalece nest...

Duas semanas depois da chegada das chuvas ao estado, autoridades anunciam um novo plano para combater a velha ameaça que se fortalece nesta época do ano: a dengue. Como se as águas não fossem previstas para o período, os órgãos públicos ainda estão analisando as medidas que vão tomar para combater epidemias. Sem ao menos se recuperar do surto que entrou para a história batendo recorde de notificações no estado este ano, com a contaminação de 235.188 pessoas e a morte de 94, Minas promete se armar fortemente para a batalha, na tentativa de evitar o cenário avassalador que o Aedes aegypti causou este ano.

A promessa é de que, nos próximos dias, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) lance o seu plano de enfrentamento ao inseto, com recursos inéditos de combate. A ideia, segundo a SES, é adequar as estratégias de controle do vírus ao risco que vem por aí: 19 milhões de mineiros suscetíveis ao tipo 4 do mosquito, que já bate à porta de todo o país, trazendo a reboque o medo de que as formas mais graves da enfermidade se tornem tão comuns quanto as ameaças de epidemias.

O novo plano para a luta contra o inseto ainda é um mistério. A SES informa que a população conhecerá as mudanças em breve, quando o levantamento de índice rápido de infestação por Aedes aegypti (Liraa) estiver pronto. Entre os dias 18 e 29, o Liraa será feito em 85 municípios, número inédito no estado. Antes, apenas 27 eram incluídos no processo.

Com a chegada do tipo 4 da dengue, misturado aos outros três tipos que já circulam no país, o Den-1, Den- 2 e o Den-3, o desafio do novo plano é grande, pois a previsão é de que possa haver forma mais grave da doença. Há em Minas 19 milhões de pessoas, ou seja, o estado inteiro suscetível ao tipo 4, que, pela primeira vez, bate à nossa porta. Os principais grupos de riscos continuam sendo idosos, crianças, gestantes e pessoas que sofrem de doenças crônicas.

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PRF identifica mais de 1,8 mil pontos de risco de exploração sexual infantil em rodovias

 

Nova versão do mapa da exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas brasileiras, divulgada nesta quarta-feira, pela Polícia Rodoviária Federa (PRF), identificou 1.820 pontos de risco ao longo dos 66 mil quilômetros de rodovias federais em todo o país. O relatório mostra que o problema está majoritariamente em áreas urbanas e que estradas próximas a regiões desenvolvidas e polos econômicos também concentram grande número de pontos de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Os locais mais vulneráveis para o crime ficam em ambientes urbanos, iluminados, com grande presença de caminhoneiros, onde já existe prostituição de adultos e consumo de bebida alcoólica e drogas.Dos 1.820 pontos de risco identificados pela PRF, 545 estão na Região Nordeste, no topo da lista. Em seguida, aparecem o Sul, com 399 pontos, o Sudeste, com 371, o Centro-Oeste, com 281 e o Norte, com 224.

Na análise por rodovia, a BR-116, a maior do Brasil, é a que mais tem pontos de risco ao longo de sua extensão. Na rodovia, que vai de Fortaleza, no Ceará, ao extremo sul do Rio Grande do Sul, a PRF localizou 262 pontos de risco de exploração sexual infantil. Junto com a BR-116, outras cinco rodovias, que formam os principais eixos rodoviários do país, concentram 45,8% dos pontos de risco mapeados pela PRF. No grupo, estão a BR-101, que também faz a ligação Nordeste-Sudeste-Sul; as BR-153 e 163, que cortam o interior do país; a BR-364, que começa em São Paulo, corta a região Centro-Oeste e termina no Acre; e a BR-227, no Paraná, conhecida como a Rodovia do Mercosul.

No primeiro levantamento, em 2003, a PRF havia identificado 844 pontos alerta de exploração sexual infantil nas estradas brasileiras. O número subiu para 1.222, em 2005, e para 1.819, em 2007. O aumento, segundo a PRF, não significa necessariamente que o problema se agravou, mas reflete o aprimoramento do método de identificação dos pontos de risco. Entre 2005 e 2009, a PRF prendeu 951 pessoas em flagrante por exploração sexual infantil e encaminhou aos conselhos tutelares mais de 2 mil crianças e adolescentes encontrados em situação de risco ao longo das rodovias.

O levantamento foi feito em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização não governamental Childhood Brasil.

Aposta do RS leva prêmio de R$ 119 milhões da Mega-Sena

Uma aposta de Fontoura Xavier, no Rio Grande do Sul, acertou as seis dezenas do concurso 1.220 da Mega-Sena, sorteadas pela Caixa Econômica Federal (CEF), nesta quarta (6). O prêmio é de R$ 119.142.144,27, o segundo maior da história dessa modalidade de loteria.

Confira os números sorteados: 05 15 43 48 52 55

A segunda faixa de premiação, a quina, registrou 377 apostas vencedoras, e cabe a cada uma delas R$ 28.258,54. A quadra registrou 30.478 apostas ganhadoras e distribuirá R$ 499,35 a cada uma delas. A estimativa de prêmio para o concurso 1.221 é de R$ 3 milhões, segundo a CEF.

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Serra reclama de Lula na campanha e diz que Brasil ‘mudou para pior’

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, reclamou nesta quarta-feira (6) da participação ativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha eleitoral deste ano.

Ele reclamou das ações do presidente e defendeu um projeto para regulamentar o que o chefe do Executivo pode fazer durante sua sucessão. O tucano discursou durante encontro com aliados em um centro de convenções em Brasília.

Serra elogiou os ex-presidentes Itamar Franco (PPS), que estava presente, e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ausente, ao se referir ao comportamento deles durante campanhas eleitorais.

Serra afirmou que Itamar não se engajou na campanha, mesmo desejando a vitória de FHC. O mesmo, segundo ele, teria acontecido em 2002, quando ele próprio tentou suceder FHC, mas foi derrotado por Lula.

Após elogiar os aliados, ele partiu para o ataque contra o presidente. “O Brasil mudou para pior nesse aspecto. Uma das primeiras coisas que vamos ter de fazer como presidente, junto com o Congresso, por incrível que pareça, é fazer uma legislação para que se defina a participação do chefe de estado nas campanhas”, afirmou Serra.

Em seu discurso, Serra colocou Itamar no mesmo patamar de FHC, como realizador do Plano Real. “O Plano Real é do Itamar e do Fernando Henrique, que eliminou a nuvem de poeira quente que sufocava nosso país e oprimia os pobres”.

Aborto

Serra também entrou na polêmica discussão sobre aborto. O candidato do PSDB chegou a cometer um ato falho ao fixar sua posição contra a prática. “Nunca disse que sou contra o aborto porque eu sou a favor, ou melhor, nunca disse que sou a favor, porque eu sou contra. Tenho amigos que me acham atrasado, mas tenho meus valores históricos sobre isso e sou contra”, declarou.

O candidato ironizou a possibilidade de que o  PT esteja discutindo a retirada da defesa da descriminalização do aborto do programa do partido. Ele afirmou que não se pode “enganar” a opinião pública nesses temas.

Marina

O candidato do PSDB comentou ainda a votação de Marina Silva (PV), terceira colocada nas eleições. Disse que Marina é uma pessoa “íntegra” e que isso deve ter atraído votos para a candidatura dela.

Afirmou ainda ter dito a Marina que ela pode não ter a consciência, mas que já deu uma contribuição à democracia ao encaminhar a eleição para o segundo turno. Ele não disse se pretende procurar novamente a candidata do PV em busca de apoio.

Violação de sigilo

Serra fez menção ao caso da quebra de sigilos fiscais de integrantes do PSDB e até de sua família ao afirmar que no governo dele ninguém iria perseguir e violar a vida de ninguém. O candidato tucano disse que fará um governo sem discriminação e com maioria parlamentar.

“Quero dizer que nós vamos fazer um governo de união. Vamos unir o Brasil porque queremos ter políticas para todos. Não vamos discriminar, não vamos perseguir nem revirar a vida de ninguém. Vamos ter maioria política e parlamentar para governar o Brasil.”

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No Rio, Dilma defende reforma tributária e redução da dívida pública

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu nesta quarta-feira, durante carreata na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, a redução da dívida pública e uma reforma tributária como forma de combater problemas de câmbio.

Dilma disse que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa tem como principal função evitar o investimento especulativo no país.

"Eu considero que o ajuste fiscal não tenha uma relação direta com o câmbio", disse Dilma. "Acho que o IOF sempre foi uma das medidas também para inibir a especulação mais do que qualquer coisa”, afirmou.

O ministro da Fazenda Mantega anunciou nesta segunda-feira (4) a alevação do IOF de 2% para 4% para os investimentos estrangeiros em renda fixa.

Dilma defendeu que a medida fosse aliada a uma reforma tributária e à redução do endividamento público para que os produtos nacionais seja mais competitivos diante das mudanças no câmbio brasileiro.

"Agora o que nós vamos ter que fazer é aumentar a competitividade da indústria brasileira, tanto através de uma reforma tributária quanto através do processo de melhoria do endividamento público. [...] Isso vai permitir que a gente reduza os juros e com isso a relação com o câmbio também vai melhorar, mas é necessário esse processo de redução [da dívida]".

Baixada Fluminense
A candidata deu entrevista no início da carreata promovida em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde cumpre agenda nesta quarta-feira.

A agenda de Dilma na Baixada Fluminense incluía ainda a cidade de São João de Meriti. Ela disse que escolheu a região para reiniciar sua campanha por ser uma área carente e que depende de ações do governo nas áreas de saúde e segurança.

Dilma afirmou que em seu eventual governo continuará a investir nestas áreas. Na carreata na Baixada Fluminense, participaram os senadores eleitos Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT), além de deputados do Rio de Janeiro.

 

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