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Assaltantes que sequestraram motorista na BR-153 são presos em Uberlândia

Conforme noticiamos na edição de ontem do Programa RAIO-X, cinco pessoas foram presas pela Polícia Militar de Uberlândia, suspeitas de in...


Conforme noticiamos na edição de ontem do Programa RAIO-X, cinco pessoas foram presas pela Polícia Militar de Uberlândia, suspeitas de integrarem uma quadrilha que, na terça-feira, roubou, no interior de Goiás, uma caminhonete que transportava uma lancha para o litoral do Paraná e sequestrou o motorista do veículo, que foi deixado em Frutal. Dentre os detidos, está Jean Carlos de Oliveira, o“Monstrinho”, de 33 anos, que foi baleado ao trocar tiros durante a ação policial.

A busca pela quadrilha começou por volta de 1 hora da manhã da terça, quando o motorista da picape, foi rendido na BR-153, por assaltantes, que se aproximaram em outro veículo, a 100 Km de Goiânia (GO). A vítima, Norberto Goossen, de 44 anos, conta que levava a lancha, de propriedade de um político de Brasília (DF), para Pontal do Paraná (PR). “Assim que me renderam, eu acionei o alerta do meu veículo para a central de monitoramento”, disse.

Pela manhã, o homem diz que foi liberado na BR-153, em um canavial de Frutal. “Já acompanhavam a trajetória e a polícia já havia sido acionada”, disse. O monitoramento apontou que os bandidos, cuja quantidade não pode ser precisada pela vítima, dirigiam-se a Uberlândia.

Quando entraram em Uberlândia, o veículo apontava como parada um imóvel da rua Santa Bárbara, bairro Chácaras Panorama. Militares se deslocaram para lá por volta das 17h. Ao chegarem, encontraram apenas um caseiro e os veículos roubados. Depois, perceberam que três pessoas suspeitas se aproximavam do local em um carro.

Os policiais, então, deram voz de prisão aos ocupantes. No entanto, segundo a PM, os suspeitos aceleraram o carro e começaram a atirar. Houve revide e Oliveira foi atingido na axila. Os outros dois, Daniel Fernando Olímpio Braga, 28, e David Júnior da Silva, 27, entregaram-se em seguida. Com eles, estavam dois revólveres.

Desenrolar

Logo após o tiroteio e a redenção dos suspeitos, a PM começou a desdobrar o caso. Policiais seguiram para a casa de um deles e encontraram uma balança de precisão. Já na casa do baleado, onde estava a esposa dele, Hélida da Silva Costa, 31, foi encontrada um pistola .380, um revólver .38 e uma escopeta .12. A mulher também foi presa.

Durante a revista, uma pessoa ligou para ela alegando ser dono da escopeta e requerendo a arma de volta. Era Sanchez José da Silva, 20, que também foi localizado e detido. Entre o desenrolar da ocorrência até a prisão de todos os suspeitos de integrarem a quadrilha, foram arrecadados cerca R$ 8 mil. O dinheiro, segundo suspeita policial, foi adquirido em roubos.

A reportagem tentou conversar com os detidos na delegacia, antes de serem autuados, mas só disseram que não participaram de roubo algum e não deram mais declarações. O advogado deles, José Roberto Martins, disse que, nas oitivas, também negaram a participação. De todos os conduzidos, somente a mulher não foi autuada.

Homicida

Socorrido pelos militares logo após ser baleado, Jean Carlos de Oliveira, vulgo “Monstrinho”, estava internado, até a tarde desta quarta-feira, em estado grave, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e corria risco de morrer. Boatos indicavam que ele poderia ficar paraplégico.

Oliveira é conhecido por ter participado, em janeiro de 2003, do assassinato do tenente Mardônio Souza Silva. O policial foi emboscado, segundo investigações, pelo suspeito e por um comparsa em frente a um motel do bairro Segismundo Pereira, zona leste, próximo ao Ceasa. A dupla teria feito quatro disparos à queima roupa. Em 2004, Oliveira foi sentenciado pela Justiça de Uberlândia, mas já estava cumprindo a pena em liberdade.

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