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Policiais civis são libertados sob a acusação de receptação de carros

Após vinte dias na prisão, foram soltos ontem os investigadores da Polícia Civil presos em Uberaba com veículos roubado e furtados. A liberd...

Após vinte dias na prisão, foram soltos ontem os investigadores da Polícia Civil presos em Uberaba com veículos roubado e furtados. A liberdade provisória para Luiz Gustavo Rosa, Lauro Queiroz da Silva e Aldo Cesar Ferreira Filho foi concedida pelo juiz da 1ª Vara Criminal, acatando pedido feito pelos advogados dos policiais, com parecer favorável de três promotores de Justiça.

Diferente da manifestação inicial do delegado regional da PC em Uberaba, Francisco Eduardo Gouvêa Motta, o trio não foi indiciado por formação de quadrilha, mas por receptação. Desta forma, o juiz Ricardo Cavalcante Motta não teve dúvida em conceder o benefício da liberdade provisória, ressaltando que o tempo decorrido desde a prisão, no dia 7 deste mês, “por si só já supera o prazo de uma prisão temporária e já teria permitido ampliar as investigações”.

Conforme a autoridade fez constar na decisão dos autos, a soltura não representa ameaça para ordem pública, convencido ainda que não há risco de fuga no caso, garantindo assim a aplicação da Lei Penal. Por outro lado, o juiz concluiu não ser o caso para decretação da prisão preventiva dos policiais por falta de respaldo legal.

A prisão dos policiais ocorreu a partir da confirmação de denúncia levada ao conhecimento de delegados de polícia da comarca, dando conta que Aldo, Luiz e Lauro estariam circulando com automóveis “clonados”. Para checagem devida a direção da PC em Uberaba acertou com o delegado corregedor Renato Alcindo uma operação em que todos os investigadores deveriam se apresentar como se fosse para normatizar os horários de trabalho.

Iniciado o trabalho, a denúncia foi confirmada. Aldo estaria com um veículo Toyota Corolla, cor prata, furtado em Ribeirão Preto. Por sua vez, o policial Luiz Gustavo tinha consigo um Vectra sedã, cor preta, tomado de assalto na cidade mineira de Passos em maio de 2009. Já o investigador Lauro Queiroz estaria com um Vectra GT, cor cinza, furtado em junho de 2009 na cidade praiana de São Sebastião (SP).

Através de seus respectivos advogados – Gilberto Ferreira Ribeiro Júnior e Sérgio Hebert Fonseca –, os investigadores que agora responderão ao processo em liberdade alegam inocência, garantindo ter comprado os veículos em garagens em São Paulo e Uberlândia.

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