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Menina de Icem morre com suspeita de meningite

Uma menina de dois anos morreu anteontem, em Rio Preto, com suspeita de ter contraído meningite meningocócica. Mariana Paixão de Souza apres...

Uma menina de dois anos morreu anteontem, em Rio Preto, com suspeita de ter contraído meningite meningocócica. Mariana Paixão de Souza apresentava febre alta e vômito e morreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base, quatro horas após dar entrada. Ela foi sepultada ontem, em Icém. O pai de Mariana, Emilson Souza, não acredita como tudo aconteceu com tanta rapidez. Segundo ele, mesmo com a febre e vômito a filha estava bem. A primeira medicação foi feita no Pronto-Socorro de Icém com dipirona injetável, indicada pelo médico plantonista que conseguiu controlar a febre por algumas horas.

Mariana tinha 2 anos de idade
“Ela foi examinada pelo médico e não deu nada. Parecia mais uma febre normal de criança”, afirma o pai. Após algumas horas a febre voltou a subir e os vômitos não cessaram, o que fez com que os pais levassem a filha para o HB para um atendimento mais detalhado. Já na sala de espera, a equipe médica de plantão detectou que o caso de Mariana era mais grave. “Eles disseram que suspeitavam de meningite meningocócia e que ela corria riscos. Aí ela começou a ficar com a boca roxa. Foi muito rápido”, diz Souza.

A criança chegou a ser atendida na UTI, mas não resistiu. A tia de Mariana, Marli de Souza, também está abalada com a morte da sobrinha. “Não dá para acreditar. Ela estava saudável, comendo bem e até brincou na piscina com os primos no domingo. Estava tudo certo”. Com a suspeita de meningite meningocócica, os profissionais de saúde do Pronto-Socorro de Icém ficaram alertas. A enfermeira Rosângela Fernandes da Silva informou que 23 pessoas da famíllia de Mariana estão sendo medicadas com profilaxia de antibióticos. “O tratamento é feito de doze em doze horas durante dois dias. É uma medida preventiva com 14 adultos e nove crianças da família que tiveram contato com a menina”, explica.

Segundo o médico responsável pela pediatria do HB e também pediatra de Mariana, Antônio Carlos Tonelli Gusson, a hipótese de meningite meningocócica foi sugerida pela rapidez na evolução no quadro. “Os sinais clínicos indicavam a doença, mas é necessário aguardar o resultado dos exames solicitados”. Ele explica que o quadro de saúde de quem contraiu uma infecção gerada pelo meningococo pode se agravar em intervalo de poucas horas e causar a morte, assim como aconteceu com Mariana.

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