Presidência da Cemig causa disputa política em Minas
A presidência da Cemig está na linha de tiro do fogo amigo entre itamaristas e tucanos. Doze anos depois de uma gestão considerada bem-suced...
http://raiox102.blogspot.com/2010/11/presidencia-da-cemig-causa-disputa.html
A presidência da Cemig está na linha de tiro do fogo amigo entre itamaristas e tucanos. Doze anos depois de uma gestão considerada bem-sucedida, o núcleo duro do grupo itamarista sustenta a permanência de Djalma Morais. O senador eleito Itamar Franco veio a público fazer a defesa.
Na guerra surda de bastidores que se move pelo controle da joia da coroa, os tucanos, ao tomarem ciência de que o governador eleito Antonio Anastasia (PSDB) pretende mudar o planejamento estratégico da empresa, e, a reboque, empossar um presidente mais afinado com essa nova perspectiva, tentam emplacar um nome. É lembrado Danilo de Castro, secretário de Estado de Governo.
Do embate entre itamaristas e tucanos, um terceiro poderá ser beneficiado. Com perfil técnico, de carreira, está muito cotado Fernando Henrique Schüfner, atual diretor de Distribuição. Agrada não só ao governador como também ao corpo acionista, mais especificamente à Andrade Gutierrez.
Avaliada em R$ 18 bilhões, a Cemig tem hoje 60 empresas, atua em 19 estados e no Distrito Federal, na distribuição, com linhas de transmissão, usinas de geração, geração eólica e atendendo clientes livres. Anastasia tem confidenciado a interlocutores que neste momento a empresa deve focar o planejamento estratégico não mais na expansão das atividades, mas em investimentos em Minas Gerais, mais especificamente em setores essenciais da prestação de serviços, como a distribuição.
Itamaristas não se conformam com a mudança estratégica da Cemig. Argumentam que a gestão de Djalma Morais foi vitoriosa, pois além de ter conseguido, durante a administração Itamar Franco, reverter o poder de veto da Southern (Sáulterne) Electric (Elétriqui) do Brasil, que durante o governo Eduardo Azeredo adquiriu 33% das ações ordinárias da Cemig, posicionou a estatal no mercado nacional de energia.
Na guerra surda de bastidores que se move pelo controle da joia da coroa, os tucanos, ao tomarem ciência de que o governador eleito Antonio Anastasia (PSDB) pretende mudar o planejamento estratégico da empresa, e, a reboque, empossar um presidente mais afinado com essa nova perspectiva, tentam emplacar um nome. É lembrado Danilo de Castro, secretário de Estado de Governo.
Do embate entre itamaristas e tucanos, um terceiro poderá ser beneficiado. Com perfil técnico, de carreira, está muito cotado Fernando Henrique Schüfner, atual diretor de Distribuição. Agrada não só ao governador como também ao corpo acionista, mais especificamente à Andrade Gutierrez.
Avaliada em R$ 18 bilhões, a Cemig tem hoje 60 empresas, atua em 19 estados e no Distrito Federal, na distribuição, com linhas de transmissão, usinas de geração, geração eólica e atendendo clientes livres. Anastasia tem confidenciado a interlocutores que neste momento a empresa deve focar o planejamento estratégico não mais na expansão das atividades, mas em investimentos em Minas Gerais, mais especificamente em setores essenciais da prestação de serviços, como a distribuição.
Itamaristas não se conformam com a mudança estratégica da Cemig. Argumentam que a gestão de Djalma Morais foi vitoriosa, pois além de ter conseguido, durante a administração Itamar Franco, reverter o poder de veto da Southern (Sáulterne) Electric (Elétriqui) do Brasil, que durante o governo Eduardo Azeredo adquiriu 33% das ações ordinárias da Cemig, posicionou a estatal no mercado nacional de energia.