PF prende quadrilha especializada em clonagem de cartões de crédito
Atuando em quatro estados (Minas Gerais, São Paulo, Maranhão e Santa Catarina) e no Distrito Federal, uma organização criminosa especializad...
http://raiox102.blogspot.com/2010/12/pf-prende-quadrilha-especializada-em.html
Atuando em quatro estados (Minas Gerais, São Paulo, Maranhão e Santa Catarina) e no Distrito Federal, uma organização criminosa especializada na clonagem de cartões de crédito e suspeita de fraudar mais de R$ 3 milhões foi desmantelada pela Polícia Federal. Dezessete pessoas foram presas, entre as quais um tenente do Exército, além de terem sido apreendidos R$ 200 mil em dinheiro, mais de 2 mil cartões falsos, 15 automóveis de luxo, aparelhos de captura de dados e armamento de uso restrito das Forças Armadas.
Só na Caixa Econômica Federal podem ter sido lesadas 600 pessoas, mas, segundo a PF, somando aos outros bancos, mais de 1 mil pessoas foram vítimas do bando. Dada a maior atenção dos paulistanos em relação à fraude, a quadrilha teria se "pulverizado pelo interior de Minas, Maranhão, Ceará e Santa Catarina", segundo os delegados. A investigação durou nove meses.
O bando tinha um novo esquema de atuação, além do formato tradicional. Os criminosos se disfarçavam de funcionários de empresas de cartões e iam até lojas em shoppings centers de luxo para fazer manutenção das máquinas. Lá, substituíam a original por um aparelho equipado com "chupa-cabra" – equipamento que capta os dados do proprietário da tarjeta.
No período de troca, todos clientes tinham seus CPFs, RGs, senhas e nomes descobertos e armazenados no aparelho. Duas semanas depois, eles voltavam ao estabelecimento para reaver a máquina e tomavam posse dos dados dos clientes. Quinze pessoas foram presas em São Paulo e duas no Maranhão. Em Minas, três jovens paulistas foram presos, em flagrante, em 24 de novembro, na garagem de um shopping center da capital, enquanto executavam o golpe numa lanchonete.
Só na Caixa Econômica Federal podem ter sido lesadas 600 pessoas, mas, segundo a PF, somando aos outros bancos, mais de 1 mil pessoas foram vítimas do bando. Dada a maior atenção dos paulistanos em relação à fraude, a quadrilha teria se "pulverizado pelo interior de Minas, Maranhão, Ceará e Santa Catarina", segundo os delegados. A investigação durou nove meses.
O bando tinha um novo esquema de atuação, além do formato tradicional. Os criminosos se disfarçavam de funcionários de empresas de cartões e iam até lojas em shoppings centers de luxo para fazer manutenção das máquinas. Lá, substituíam a original por um aparelho equipado com "chupa-cabra" – equipamento que capta os dados do proprietário da tarjeta.
No período de troca, todos clientes tinham seus CPFs, RGs, senhas e nomes descobertos e armazenados no aparelho. Duas semanas depois, eles voltavam ao estabelecimento para reaver a máquina e tomavam posse dos dados dos clientes. Quinze pessoas foram presas em São Paulo e duas no Maranhão. Em Minas, três jovens paulistas foram presos, em flagrante, em 24 de novembro, na garagem de um shopping center da capital, enquanto executavam o golpe numa lanchonete.