Raio mata trabalhador rural em Frutal
Morreu no sábado, na fazenda Cerradão, na região da Quineira, vítima de descarga elétrica, o lavrador Osmar Francisco de Oliveira, 34 anos. ...
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Morreu no sábado, na fazenda Cerradão, na região da Quineira, vítima de descarga elétrica, o lavrador Osmar Francisco de Oliveira, 34 anos. De acordo com testemunhas, ele estava debaixo de uma árvore, se protegendo da chuva, quando foi atingido por uma das “faíscas” do raio. Após desmaiar, o irmão dele e o patrão, que estavam próximos, tentaram ajudá-lo, porém não tiveram êxito em reanimá-lo. Constatado a morte, a Polícia Militar foi acionada e após o registro da ocorrência, encaminhou o corpo para o IML (Instituto Médico Legal) de Frutal, onde a causa da morte foi confirmada. Segundo o laudo, ele sofreu parada cardiorrespiratória.
Este é o segundo caso fatal de descarga elétrica registrado no município, em menos de dois meses. O outro foi há 51 dias, na tarde do dia 23 de Janeiro, um domingo, quando o motociclista Idelvan Neves, 29 anos, de Franca-SP, foi atingido por um raio quando trafegava de moto pela ligação viária 852, próximo ao aeroporto de Frutal. Com o choque, o rapaz foi jogado a cerca de 200 metros do local, caindo na faixa central da rodovia. Um motorista que passava pelo local testemunhou o incidente e acionou o Corpo de Bombeiros, mas a vítima já estava sem vida. O impacto chegou a provocar um buraco no asfalto.
Até então, aquela tinha sido a primeira morte registrada por raios no município desde 2000, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Na época o Inpe divulgou que a circunstância em que Idelvan estava (ele trafegava de moto sob chuva) é a segunda causa mais comum em morte por raios devido a maior exposição do corpo. As atividades relacionadas a trabalhos agrícolas, como foi o caso do trabalhador rural Osmar Francisco de Oliveira, estão no topo da lista.
De acordo com Osmar Pinto Junior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica, foram registradas cerca de 130 mortes por raios anualmente na última década. “O que mais impressiona é que 90% dessas mortes ocorreram em circunstâncias que poderiam ter sido evitadas”. O Corpo de Bombeiros, orienta que a população deve evitar áreas abertas, ficar debaixo de árvores ou torres e locais com água durante as descargas elétricas. “É recomendável que as pessoas se abriguem em lugares seguros, como casas e carros.”
Este é o segundo caso fatal de descarga elétrica registrado no município, em menos de dois meses. O outro foi há 51 dias, na tarde do dia 23 de Janeiro, um domingo, quando o motociclista Idelvan Neves, 29 anos, de Franca-SP, foi atingido por um raio quando trafegava de moto pela ligação viária 852, próximo ao aeroporto de Frutal. Com o choque, o rapaz foi jogado a cerca de 200 metros do local, caindo na faixa central da rodovia. Um motorista que passava pelo local testemunhou o incidente e acionou o Corpo de Bombeiros, mas a vítima já estava sem vida. O impacto chegou a provocar um buraco no asfalto.
Até então, aquela tinha sido a primeira morte registrada por raios no município desde 2000, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Na época o Inpe divulgou que a circunstância em que Idelvan estava (ele trafegava de moto sob chuva) é a segunda causa mais comum em morte por raios devido a maior exposição do corpo. As atividades relacionadas a trabalhos agrícolas, como foi o caso do trabalhador rural Osmar Francisco de Oliveira, estão no topo da lista.
De acordo com Osmar Pinto Junior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica, foram registradas cerca de 130 mortes por raios anualmente na última década. “O que mais impressiona é que 90% dessas mortes ocorreram em circunstâncias que poderiam ter sido evitadas”. O Corpo de Bombeiros, orienta que a população deve evitar áreas abertas, ficar debaixo de árvores ou torres e locais com água durante as descargas elétricas. “É recomendável que as pessoas se abriguem em lugares seguros, como casas e carros.”