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Casos de ataque de animais peçonhentos crescem 38%

A quantidade de ataques de animais peçonhentos cresceu 38% na região de Rio Preto no último ano. Foram 984 casos em 2010, contra 712 no ano ...

A quantidade de ataques de animais peçonhentos cresceu 38% na região de Rio Preto no último ano. Foram 984 casos em 2010, contra 712 no ano anterior, segundo levantamento do Instituto Butantan, centros de pesquisa biomédica vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, em 66 cidades do Noroeste Paulista.

Os dados do Butantan revelam que no ano passado 70% das picadas, ou seja, 691 ataques registrados, foram de escorpiões. Os outros 293 foram de serpentes (96), aranhas (93) e de pequenos insetos (104). O instituto é responsável por 93% do total de soros e vacinas produzidas no Brasil,

Apesar do aumento na região, Rio Preto registrou acréscimo de apenas 12 ocorrências, de 206 para 218. Os 116 casos envolvendo escorpião representam 54% do total. Ocorreram outros 43 ataques de serpentes, 39 por aranhas e 20 por outros animais. Não houve nenhuma morte. O aumento no número de ocorrências se deve à proliferação de terrenos baldios sujos, os quais atraem insetos, aracnídeos e também répteis.

O clínico-geral Carlos Caldeira, chefe do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do HB, afirma que os escorpiões são de hábito noturno e vivem em locais com muito entulho ou lixo. Além disso, são pequenos e podem estar escondidos dentro de sapatos e guarda-roupas. “O ideal é morar em locais distantes de terrenos com muita sujeira. Caso não tenha essa alternativa, prestar atenção ao colocar roupas ou calçados”, disse.

De acordo com Caldeira, o escorpião amarelo é o mais comum na região e seu veneno pode afetar o coração e cérebro, mas só quando atinge crianças pode trazer complicações. Nestes casos, o paciente recebe um soro antiescorpiônico. Já em adultos, em 90% das ocorrências o paciente apenas sofre com dor durante algumas horas. “Aplicamos anestesia no local da picada para amenizar a dor e receitamos medicamentos para o mesmo fim.”

Em todos os casos de picadas por animal peçonhento o especialista orienta a procurar de imediato atendimento médico e evitar as soluções caseiras, como amarrar o local atingido e chupar o veneno. Para tirar dúvidas sobre procedimentos, a população pode entrar em contato com o Ceatox pelo telefone 0800-722-6001.

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