Copa do Mundo pode agravar epidemia de gripe suína em MG
Ameaça repetida em todos os idiomas em 2009, a gripe suína, primeira pandemia do século 21 que atingiu 207 países infectando 220 mil pes...
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Ameaça repetida em todos os idiomas em 2009, a gripe suína, primeira pandemia do século 21 que atingiu 207 países infectando 220 mil pessoas no mundo, aos poucos, vem mostrando suas garras e poder novamente. Um ano depois do pânico mundial, o influenza A (H1N1), que deixou marcas inesquecíveis e lembranças amargas para quem foi vítima dele, não adormeceu e continua tirando a vida de muitos.
Nos cinco primeiros meses deste ano, 64 pessoas morreram contaminados pelo vírus no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. O último óbito foi registrado no fim de semana passado,em Santa Catarina , onde um jovem de 24 anos faleceu em decorrência da gripe. Em Minas Gerais , já são oito mortes com suspeita de contaminação, sete casos confirmados da doença e 170 em investigação.
Nos cinco primeiros meses deste ano, 64 pessoas morreram contaminados pelo vírus no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. O último óbito foi registrado no fim de semana passado,
Os cuidados permanecem os mesmos, mas autoridades de saúde já acederam o alerta amarelo para esta época do não, que além do frio, traz um agravante: a Copa do Mundo, para qual milhares de torcedores viajaram para a África do Sul e podem trazer na bagagem várias doenças daquele país, entre elas, a gripe do século.
Nos próximos dias, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES)lança o protocolo de atendimento às pessoas infectadas. Alguns hospitais, como no ano passado, serão referência para o tratamento desses pacientes. De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica da SES, Márcia Cortês, no ano passado, foram 2.293 casos confirmados da doença no estado e 181 mortes.
Ela não descarta a Copa do Mundo como um agravante para o cenário epidemiológico. "A nossa orientação é de que, o viajante, que regressar ao país com algum sintoma, deve procurar um médico imediatamente. Já orientamos a todos os profissionais da saúde para estarem atentos. A vigilância, a partir de agora, tem que ser redobrada. Não podemos baixar a guarda de jeito nenhum", diz, acrescentando que 90% dos casos de gripe registrados são de H1N1.