Funcionários recusam proposta da Cemig e mantêm greve
foto illustrativa A greve dos eletricitários da Cemig chega ao quinto dia e os funcionários decidiram manter a paralisação por tempo ...
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Além do reajuste salarial, os eletricitários pedem o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) linear e adicional de periculosidade, além de alterações nas políticas de saúde, segurança, assédio moral e fim da terceirização. O número de eletricitários que aderiram a greve não foi informado pelo Sindieletro. O diretor de comunicação do sindicato, Arcângelo Queiroz, informou que a categoria soclitou a abertura de uma nova rodada de negociação com a Cemig.
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A greve dos eletricitários da Cemig chega ao quinto dia e os funcionários decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. Em assembleia realizada nesta terça-feira (09), em Belo Horizonte e no interior do Estado, eles recusaram a proposta apresentada pela empresa. Entre as reivindicações, a categoria pede aumento salarial real de 6,9%, além da reposição das perdas pela inflação. A Cemig ofereceu 4,96% de reposição das perdas e aumento real de 0,80%.
Na avaliação do Sindicato dos Eletricitários (Sindieletro), a “contraproposta é baixa diante do bom desempenho financeiro da estatal”. Dos 1.030 eletricitários que participaram da assembleia ontem na capital, apenas um foi favorável a proposta da empresa. “A Cemig demonstra desrespeito às reivindicações dos trabalhadores. Este ano a empresa tem mil trabalhadores a menos do que tinha em 2009 e, por isso mesmo, tem condições de melhorar a contraproposta”, cobrou o coordenador geral do Sindieletro, Jairo Nogueira Filho.
A Cemig possui em todo estado 8.700 funcionários. Segundo Filho, a greve sai em um momento que os trabalhadores “não aguentam mais as condições precárias de salário e trabalho”. O sindicalista citou ainda que população também é penalizada com a queda na qualidade dos serviços, devido à falta de manutenção e investimentos. O que, de acordo com o sindicalista, pode ser constado com os constantes apagões. “Basta uma chuva um pouco mais forte para que milhares de consumidores fiquem sem energia”, observa.
Além do reajuste salarial, os eletricitários pedem o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) linear e adicional de periculosidade, além de alterações nas políticas de saúde, segurança, assédio moral e fim da terceirização. O número de eletricitários que aderiram a greve não foi informado pelo Sindieletro. O diretor de comunicação do sindicato, Arcângelo Queiroz, informou que a categoria soclitou a abertura de uma nova rodada de negociação com a Cemig.