Em Minas, 6% das cidades têm programa de combate ao crack
O crack já atinge 98% das cidades brasileiras e apenas 8,5% delas têm programas próprios de prevenção e apoio a viciados. O estudo é inédito...
https://raiox102.blogspot.com/2010/12/em-minas-6-das-cidades-t%C3%AAm-programa-de.html
O crack já atinge 98% das cidades brasileiras e apenas 8,5% delas têm programas próprios de prevenção e apoio a viciados. O estudo é inédito e foi feito pela Confederação Nacional dos Municípios, divulgado nesta segunda-feira. Em Minas Gerais, onde a droga também avança a passos largos, dos 853 municípios, somente 6,07% das prefeituras têm programas próprios de combate ao entorpecente e 10,72% implantaram o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
O órgão é uma estratégia da atenção à saúde mental, promovida pelo governo federal e que tem como objetivos oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos portadores de transtornos mentais, incluindo os dependentes dessa substância.
O CAPS está presente em "apenas" 14,78% das cidades do país. O baixo percentual levou os técnicos da CNM a concluírem que o resultado "confirma que as estruturas físicas existentes e a disponibilidade de serviços são insuficientes para atender as demandas". A entidade ouviu secretários municipais de 3.950 prefeituras, o correspondente a 71% das 5.564 cidades brasileiras.
Em Minas, foram consultados 79% dos municípios: 676 das 853 localidades. O universo de localidades pesquisadas é considerado favorável por especialistas, pois abrange sete em cada 10 municípios.
Já o número de prefeituras que confirmaram ter problemas com o crack reforça a importância de a sociedade e as três esferas de governo – União, estados e municípios – se unirem para combater a droga. O crack, resultado da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio ou amônia, é capaz de viciar uma pessoa em poucos minutos.
O entorpecente, cujo formado é uma pedra, é queimado, geralmente, em latas. A fumaça atinge rapidamente o pulmão, entrando na corrente sanguínea do usuário até chegar ao cérebro. A droga percorre todo esse caminho em cerca de 10 segundos, causando intensa euforia e autoconfiança por um período de cinco a 10 minutos.
O órgão é uma estratégia da atenção à saúde mental, promovida pelo governo federal e que tem como objetivos oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos portadores de transtornos mentais, incluindo os dependentes dessa substância.
O CAPS está presente em "apenas" 14,78% das cidades do país. O baixo percentual levou os técnicos da CNM a concluírem que o resultado "confirma que as estruturas físicas existentes e a disponibilidade de serviços são insuficientes para atender as demandas". A entidade ouviu secretários municipais de 3.950 prefeituras, o correspondente a 71% das 5.564 cidades brasileiras.
Em Minas, foram consultados 79% dos municípios: 676 das 853 localidades. O universo de localidades pesquisadas é considerado favorável por especialistas, pois abrange sete em cada 10 municípios.
Já o número de prefeituras que confirmaram ter problemas com o crack reforça a importância de a sociedade e as três esferas de governo – União, estados e municípios – se unirem para combater a droga. O crack, resultado da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio ou amônia, é capaz de viciar uma pessoa em poucos minutos.
O entorpecente, cujo formado é uma pedra, é queimado, geralmente, em latas. A fumaça atinge rapidamente o pulmão, entrando na corrente sanguínea do usuário até chegar ao cérebro. A droga percorre todo esse caminho em cerca de 10 segundos, causando intensa euforia e autoconfiança por um período de cinco a 10 minutos.