Minas Gerais tem um morto por afogamento a cada dois dias
O forte calor e o período de férias fazem aumentar o número de afogamentos em rios, lagos, cachoeiras e piscinas de Minas Gerais. Somente em...
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O forte calor e o período de férias fazem aumentar o número de afogamentos em rios, lagos, cachoeiras e piscinas de Minas Gerais. Somente em 2009, o Corpo de Bombeiros registrou 467 afogamentos, um número menor do que o contabilizado no ano passado, quando foram registrados 524 incidentes - um crescimento de 12%. Não há ainda números oficiais de incidentes deste ano, mas, até 12 de janeiro, foram seis mortos em decorrência de afogamentos. A média é de um a cada dois dias.
Para o major do Corpo de Bombeiros Waldeci Gouveia, a falta de conhecimento e a subestimação do perigo são as principais causas dos incidentes. "A maioria dos casos de afogamentos está relacionada a muita coragem por parte dos banhistas em desbravar locais desconhecidos", avaliou. Prova disso é a definição de um perfil para detectar os afogados no Estado. "Geralmente são jovens que buscam o exibicionismo", disse.
Além disso, o major faz um alerta para a distração dos pais. "As crianças são as maiores vitimas, principalmente porque são muito ariscas e exigem maior atenção dos pais", destacou.
A ingestão de bebidas alcoólicas e a alimentação exagerada também contribuem para o crescimento das fatalidades.
Fases de afogamento. major dos bombeiros explica que há três fases em afogamentos. A primeira consiste na fase da angústia, quando a vítima consegue flutuar e pedir socorro. "Ela tem noção do que acontece e pode ajudar no próprio resgate", disse.
Na segunda fase, o afogado passa por momentos de grande desespero. "Isso acontece quando a pessoa já não está conseguindo respirar", explicou. A última e mais perigosa acontece quando ela está desacordada. "É preciso realizar respiração boca a boca ainda na água para garantir o sucesso do resgate", explicou.
Também de acordo com o major, pessoas que não têm prática em natação não devem se arriscar no salvamento de vítimas. "Procure ajuda, ou então será mais uma vítima fatal", alertou.
Para o major do Corpo de Bombeiros Waldeci Gouveia, a falta de conhecimento e a subestimação do perigo são as principais causas dos incidentes. "A maioria dos casos de afogamentos está relacionada a muita coragem por parte dos banhistas em desbravar locais desconhecidos", avaliou. Prova disso é a definição de um perfil para detectar os afogados no Estado. "Geralmente são jovens que buscam o exibicionismo", disse.
Além disso, o major faz um alerta para a distração dos pais. "As crianças são as maiores vitimas, principalmente porque são muito ariscas e exigem maior atenção dos pais", destacou.
A ingestão de bebidas alcoólicas e a alimentação exagerada também contribuem para o crescimento das fatalidades.
Fases de afogamento. major dos bombeiros explica que há três fases em afogamentos. A primeira consiste na fase da angústia, quando a vítima consegue flutuar e pedir socorro. "Ela tem noção do que acontece e pode ajudar no próprio resgate", disse.
Na segunda fase, o afogado passa por momentos de grande desespero. "Isso acontece quando a pessoa já não está conseguindo respirar", explicou. A última e mais perigosa acontece quando ela está desacordada. "É preciso realizar respiração boca a boca ainda na água para garantir o sucesso do resgate", explicou.
Também de acordo com o major, pessoas que não têm prática em natação não devem se arriscar no salvamento de vítimas. "Procure ajuda, ou então será mais uma vítima fatal", alertou.