Comerciante é preso ao filmar partes íntimas de mulheres
Um comerciante foi preso ontem cometendo um crime, no mínimo, inusitado. O suspeito foi flagrado no centro da cidade com uma câmera espiã, u...
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Um comerciante foi preso ontem cometendo um crime, no mínimo, inusitado. O suspeito foi flagrado no centro da cidade com uma câmera espiã, usada para filmar partes íntimas de várias mulheres. C.R.F., 32 anos, foi conduzido em Uberaba à delegacia para prestar esclarecimentos.
Por volta de 11h, testemunhas relataram a militares da Base Comunitária que um homem de cor branca, vestindo camiseta de cor preta e calça jeans, e usando tênis, estaria caminhando pelas ruas e avenidas da área central carregando uma pasta, modelo executivo, com uma caneta-espiã acoplada.
As testemunhas contaram ainda que com o artefato, o suspeito se aproximava de mulheres, geralmente, paradas em pontos de ônibus, e filmava suas partes íntimas sem que elas percebessem. Além de ontem, o acusado foi flagrado cometendo o crime há vários dias.
Após rastreamentos, os militares conseguiram localizar o suspeito na rua Coronel Manoel Borges. Ao se deparar com os policiais, ele tentou fugir, porém foi abordado e identificado.
Com o comerciante, os militares encontraram a pasta, confirmando a existência da câmera. As imagens eram captadas por um orifício na pasta. O comerciante foi levado ao posto policial, onde foi confirmada a existência de nove vídeos gravados na caneta-espiã, que continham imagens de partes íntimas de várias mulheres.
O comerciante confessou aos militares que inventou o artefato por “fetiche”. Foi dada voz de prisão a C., conduzido à delegacia de plantão para depoimento. A caneta-espiã com os vídeos das intimidades das mulheres também foi apreendida.
Em depoimento na unidade policial, ele negou que seria o dono do instrumento e que nem sabia qual o conteúdo das filmagens, ao contrário do que disse aos militares. “Essa versão não procede, pois uma testemunha visualizou a situação e relatou à PM”, afirmou o delegado Luiz Antônio Blanco.
O suspeito foi autuado pelo crime de contravenção penal. “Artigo 61 com o 65, importunação ofensiva ao pudor e molestar ou perturbar a tranquilidade das pessoas, que prevê prisão de 15 dias a dois meses ou multa”, relatou o delegado, afirmando que o inquérito foi encaminhado para apreciação à Delegacia dos Crimes Contra os Costumes.
O delegado afirmou ainda que a Polícia Civil do Estado de São Paulo tem informações de um suspeito que realizava crime semelhante com o mesmo modus operandi. “Em investigação conjunta dos dois Estados, vamos apurar se ele também vai responder por esse crime, que agravaria a situação”, finalizou Blanco. C. foi liberado.
Por volta de 11h, testemunhas relataram a militares da Base Comunitária que um homem de cor branca, vestindo camiseta de cor preta e calça jeans, e usando tênis, estaria caminhando pelas ruas e avenidas da área central carregando uma pasta, modelo executivo, com uma caneta-espiã acoplada.
As testemunhas contaram ainda que com o artefato, o suspeito se aproximava de mulheres, geralmente, paradas em pontos de ônibus, e filmava suas partes íntimas sem que elas percebessem. Além de ontem, o acusado foi flagrado cometendo o crime há vários dias.
Após rastreamentos, os militares conseguiram localizar o suspeito na rua Coronel Manoel Borges. Ao se deparar com os policiais, ele tentou fugir, porém foi abordado e identificado.
Com o comerciante, os militares encontraram a pasta, confirmando a existência da câmera. As imagens eram captadas por um orifício na pasta. O comerciante foi levado ao posto policial, onde foi confirmada a existência de nove vídeos gravados na caneta-espiã, que continham imagens de partes íntimas de várias mulheres.
O comerciante confessou aos militares que inventou o artefato por “fetiche”. Foi dada voz de prisão a C., conduzido à delegacia de plantão para depoimento. A caneta-espiã com os vídeos das intimidades das mulheres também foi apreendida.
Em depoimento na unidade policial, ele negou que seria o dono do instrumento e que nem sabia qual o conteúdo das filmagens, ao contrário do que disse aos militares. “Essa versão não procede, pois uma testemunha visualizou a situação e relatou à PM”, afirmou o delegado Luiz Antônio Blanco.
O suspeito foi autuado pelo crime de contravenção penal. “Artigo 61 com o 65, importunação ofensiva ao pudor e molestar ou perturbar a tranquilidade das pessoas, que prevê prisão de 15 dias a dois meses ou multa”, relatou o delegado, afirmando que o inquérito foi encaminhado para apreciação à Delegacia dos Crimes Contra os Costumes.
O delegado afirmou ainda que a Polícia Civil do Estado de São Paulo tem informações de um suspeito que realizava crime semelhante com o mesmo modus operandi. “Em investigação conjunta dos dois Estados, vamos apurar se ele também vai responder por esse crime, que agravaria a situação”, finalizou Blanco. C. foi liberado.