Mineiro reclama mais de celular, segundo Anatel
Nos últimos cinco anos, o número de celulares no Brasil cresceu cerca de 150% e atingiu 210 milhões de linhas, mais de uma por habitante. Co...
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Nos últimos cinco anos, o número de celulares no Brasil cresceu cerca de 150% e atingiu 210 milhões de linhas, mais de uma por habitante. Com mais demanda, o número de reclamações também explodiu e, em Minas Gerais, o índice de queixas contra telefonia móvel é maior do que a média nacional. Enquanto no país o serviço é alvo de 49% das reclamações sobre a qualidade das telecomunicações, no Estado a fatia é de 59%. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que promoveu ontem em Belo Horizonte o Fórum Alô Brasil, para debater soluções para melhorar a prestação dos serviços.
Para o coordenador do Procon da Assembleia, Marcelo Barbosa, uma alternativa para melhorar o setor é a criação de conselhos de usuários. "Esses conselhos já são obrigatórios para as operadoras de telefonia fixa, mas as operadoras de telefonia móvel também deveriam adotá-lo, já que têm mais reclamações", propõe Barbosa. Segundo a chefe da Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, Rúbia Marize de Araújo, a proposta dos conselhos será discutida com mais detalhes. "É um ótimo canal e pode fazer parte do Plano de Ação Pró-Usuário, implementado pela Anatel", afirma. O estreitamento da relação entre a Anatel e os Procons também foi discutido no fórum e colocado como medida a ser adotada.
De acordo com Barbosa, o líder dos rankings de reclamações é a cobrança indevida. Segundo dados da própria Anatel, a falha é responsável por 42,2% do total de queixas no Estado. Na opinião de Barbosa, uma grande falha das operadoras, que abre margem para esse tipo de reclamação, é a falta de serviço de pós-venda. "Existem muitos planos diferentes e, nem sempre, eles são detalhados. Mesmo que uma determinada cobrança esteja no contrato, se ela não tiver sido devidamente explicada para o comprador, configura vício de informação. Com o pós-venda, os dados seriam mais detalhados", afirma.
As operadoras também participaram do fórum. Representantes da Oi, TIM, Vivo, Claro, Embratel, CTBC e Vivo reforçaram que, embora o número de reclamações tenha subido nos últimos anos, é preciso lembrar que o universo de usuários cresceu também. "Há 13 anos, só se ligava para as operadoras para pedir manutenção. Mas quando a demanda cresce, aumenta a exigência. Sabemos dos problemas e temos o compromisso de aperfeiçoar nossos métodos", diz o gerente de relações institucionais da Oi, José Luiz Gattás Hallak.
Para o coordenador do Procon da Assembleia, Marcelo Barbosa, uma alternativa para melhorar o setor é a criação de conselhos de usuários. "Esses conselhos já são obrigatórios para as operadoras de telefonia fixa, mas as operadoras de telefonia móvel também deveriam adotá-lo, já que têm mais reclamações", propõe Barbosa. Segundo a chefe da Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, Rúbia Marize de Araújo, a proposta dos conselhos será discutida com mais detalhes. "É um ótimo canal e pode fazer parte do Plano de Ação Pró-Usuário, implementado pela Anatel", afirma. O estreitamento da relação entre a Anatel e os Procons também foi discutido no fórum e colocado como medida a ser adotada.
De acordo com Barbosa, o líder dos rankings de reclamações é a cobrança indevida. Segundo dados da própria Anatel, a falha é responsável por 42,2% do total de queixas no Estado. Na opinião de Barbosa, uma grande falha das operadoras, que abre margem para esse tipo de reclamação, é a falta de serviço de pós-venda. "Existem muitos planos diferentes e, nem sempre, eles são detalhados. Mesmo que uma determinada cobrança esteja no contrato, se ela não tiver sido devidamente explicada para o comprador, configura vício de informação. Com o pós-venda, os dados seriam mais detalhados", afirma.
As operadoras também participaram do fórum. Representantes da Oi, TIM, Vivo, Claro, Embratel, CTBC e Vivo reforçaram que, embora o número de reclamações tenha subido nos últimos anos, é preciso lembrar que o universo de usuários cresceu também. "Há 13 anos, só se ligava para as operadoras para pedir manutenção. Mas quando a demanda cresce, aumenta a exigência. Sabemos dos problemas e temos o compromisso de aperfeiçoar nossos métodos", diz o gerente de relações institucionais da Oi, José Luiz Gattás Hallak.