Minas sobe do 7º para o 3º lugar no ranking de focos de incêndio no país
Minas Gerais sobe de posição em um desagradável ranking no país. Do sétimo lugar em 2010 saltou quatro pontos neste ano e já é o terceiro, e...
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Minas Gerais sobe de posição em um desagradável ranking no país. Do sétimo lugar em 2010 saltou quatro pontos neste ano e já é o terceiro, entre os estados, com mais focos de fogo em vegetação e o primeiro na Região Sudeste. No ano passado, quando registrou 7,4 mil pontos de chamas, Minas perdeu apenas para outros em franca expansão das fronteiras agropecuárias e para a Bahia, que tem forte atividade carvoeira.
O recordista, Mato Grosso, lidera a lista com 37, 4 mil focos, seguido por Tocantins (19,4 mil) e Pará (17,1 mil). A Bahia vem em quarto com 11,2 mil focos, seguida de Goiás (9,3 mil) e Maranhão (8,5 mil). Na lista do fogo, os outros estados do Sudeste estão abaixo. São Paulo ocupa o 12º lugar e Rio de Janeiro e Espírito Santo alcançam o 18º e 20º lugares, respectivamente.
O triste salto de 2011 mostra que Minas, com 500 focos de incêndio ou queimada entre janeiro e 8 de julho, perde apenas para Mato Grosso, com 1,56 mil focos, e já se aproxima da Bahia, que teve 570 pontos. No mesmo período de 2010, Minas ocupava o quarto lugar. “Apesar de os dados do ano passado serem maiores no mesmo intervalo de tempo, a situação deste ano é preocupante. Estamos ainda no início do período de seca, que vai até novembro”, afirma o coordenador do setor de monitoramento de queimadas com satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Alberto Setzer. Apesar de ter tido em 2010 números bem abaixo do Mato Grosso, a situação de Minas chamou a atenção do pesquisador.
No mapa das cinzas, o pesquisador destaca as áreas que mais queimaram em 2010. O pior caso foi em agosto no Parque Nacional da Serra da Canastra. O santuário ecológico, que teve destruídos 40% dos 200 mil hectares em São Roque de Minas, Vargem Bonita, Delfinópolis, Sacramento, São João Batista do Glória e Capitólio, abriga a nascente do Rio São Francisco, um dos mais importantes cursos d’água do país e considerado o rio da integração nacional.
O recordista, Mato Grosso, lidera a lista com 37, 4 mil focos, seguido por Tocantins (19,4 mil) e Pará (17,1 mil). A Bahia vem em quarto com 11,2 mil focos, seguida de Goiás (9,3 mil) e Maranhão (8,5 mil). Na lista do fogo, os outros estados do Sudeste estão abaixo. São Paulo ocupa o 12º lugar e Rio de Janeiro e Espírito Santo alcançam o 18º e 20º lugares, respectivamente.
O triste salto de 2011 mostra que Minas, com 500 focos de incêndio ou queimada entre janeiro e 8 de julho, perde apenas para Mato Grosso, com 1,56 mil focos, e já se aproxima da Bahia, que teve 570 pontos. No mesmo período de 2010, Minas ocupava o quarto lugar. “Apesar de os dados do ano passado serem maiores no mesmo intervalo de tempo, a situação deste ano é preocupante. Estamos ainda no início do período de seca, que vai até novembro”, afirma o coordenador do setor de monitoramento de queimadas com satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Alberto Setzer. Apesar de ter tido em 2010 números bem abaixo do Mato Grosso, a situação de Minas chamou a atenção do pesquisador.
No mapa das cinzas, o pesquisador destaca as áreas que mais queimaram em 2010. O pior caso foi em agosto no Parque Nacional da Serra da Canastra. O santuário ecológico, que teve destruídos 40% dos 200 mil hectares em São Roque de Minas, Vargem Bonita, Delfinópolis, Sacramento, São João Batista do Glória e Capitólio, abriga a nascente do Rio São Francisco, um dos mais importantes cursos d’água do país e considerado o rio da integração nacional.