Estado corta ponto de grevistas da rede estadual
O governo estadual ameaçou e cumpriu: cortou o ponto dos professores que estão em greve há 54 dias. O contracheque do mês de junho, que eles...
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O governo estadual ameaçou e cumpriu: cortou o ponto dos professores que estão em greve há 54 dias. O contracheque do mês de junho, que eles receberam ontem, veio com o salário proporcional aos oito dias trabalhados. A punição do Estado não intimidou a categoria, que promete manter a paralisação até que a negociação envolva um reajuste real. Irredutível também está o governo, que afirmou que só restabelece o pagamento se houver um acordo.
A diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute), Beatriz Cerqueira, explicou que a greve é uma consequência da luta pelo aumento do piso salarial. "A secretaria cortou o nosso salário para nos pressionar a encerrar a greve, mas não vamos ceder porque queremos alcançar um piso salarial melhor", explicou Beatriz. Os professores irão discutir, oficialmente, o corte do salário e os rumos da paralisação em uma assembleia na tarde de amanhã.
O Estado informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que está tentando negociar com o sindicato e que acredita na possibilidade de um acordo após a assembleia da categoria. A secretaria anunciou também que estuda colocar professores substitutos nas escolas durante o período da paralisação para não prejudicar ainda mais os alunos. A assessoria afirmou que o período de recesso escolar de julho não será considerado no corte salarial.
Prejudicados. Enquanto a queda de braço entre o governo e os professores não chega ao fim, os alunos são os mais prejudicados. Segundo o sindicato, 50% das escolas são afetadas pela paralisação. O percentual do Estado é bem menor, 19%.
Números
54 dias é o tempo que os professores de Minas estão em greve
250 mil é o total de servidores da educação no Estado
Opções de salário
Para tentar solucionar o problema do piso, o governo criou um novo regime salarial, o subsídio. Os professores devem optar, até o próximo dia 10, por ele ou pelo modelo antigo de remuneração com as gratificações.
No subsídio, há a unificação das gratificações dos servidores e o consequente fim dos benefícios. No sistema de subsídio, adotado desde janeiro, os professores recebem os vencimentos e acumulam benefícios separadamente.
A diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute), Beatriz Cerqueira, explicou que a greve é uma consequência da luta pelo aumento do piso salarial. "A secretaria cortou o nosso salário para nos pressionar a encerrar a greve, mas não vamos ceder porque queremos alcançar um piso salarial melhor", explicou Beatriz. Os professores irão discutir, oficialmente, o corte do salário e os rumos da paralisação em uma assembleia na tarde de amanhã.
O Estado informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que está tentando negociar com o sindicato e que acredita na possibilidade de um acordo após a assembleia da categoria. A secretaria anunciou também que estuda colocar professores substitutos nas escolas durante o período da paralisação para não prejudicar ainda mais os alunos. A assessoria afirmou que o período de recesso escolar de julho não será considerado no corte salarial.
Prejudicados. Enquanto a queda de braço entre o governo e os professores não chega ao fim, os alunos são os mais prejudicados. Segundo o sindicato, 50% das escolas são afetadas pela paralisação. O percentual do Estado é bem menor, 19%.
Números
54 dias é o tempo que os professores de Minas estão em greve
250 mil é o total de servidores da educação no Estado
Opções de salário
Para tentar solucionar o problema do piso, o governo criou um novo regime salarial, o subsídio. Os professores devem optar, até o próximo dia 10, por ele ou pelo modelo antigo de remuneração com as gratificações.
No subsídio, há a unificação das gratificações dos servidores e o consequente fim dos benefícios. No sistema de subsídio, adotado desde janeiro, os professores recebem os vencimentos e acumulam benefícios separadamente.