Polícia conclui inquérito e cantor Marrone escapa de indiciamento

O cantor sertanejo Marrone, da dupla Bruno e Marrone, escapou do indiciamento policial no inquérito que apurou a queda do helicóptero dele no dia 2 de maio deste ano, em Rio Preto. O caso foi encerrado pela Polícia Civil e depende de avaliação da Justiça e do Ministério Público (MP). O delegado José Luiz Chaim, do 2º Distrito Policial, relatou a investigação à Justiça com a conclusão de que Marrone praticou apenas contravenção penal por auxiliar na pilotagem do aparelho durante a viagem entre Goiânia e Rio Preto, antes da queda.

Em depoimento à polícia, o artista disse ter auxiliado o piloto para aprender os comandos, caso fosse necessário em uma emergência. “Cabe ao Ministério Público denunciar ou não o cantor pela contravenção”, disse o delegado. Se for condenado, o sertanejo pode pegar de 15 dias a três meses de prisão simples. A pena pode ser transformada em prestação de serviço à comunidade ou ainda doação de cestas-básicas.

O helicóptero caiu no recinto de exposições de Rio Preto, logo após a decolagem no aeroporto, onde foi reabastecido. O primo do cantor, Jardel Alves Borges, 33, sofreu ferimentos graves, já o piloto Almir Carlos Bezerra, 46, perdeu parte de uma perna no acidente, e Marrone se feriu levemente. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) investiga se a queda foi motivada por falha mecânica ou erro do piloto.