Professores votam pela manutenção da greve em Minas
Professores da rede estadual decidem manter a greve, que completa hoje 106 dias. Após a realização de mais uma assembleia da categoria, nest...
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Professores da rede estadual decidem manter a greve, que completa hoje 106 dias. Após a realização de mais uma assembleia da categoria, nesta terça-feira, em Belo Horizonte, os grevistas optaram por não voltar às salas de aulas enquanto o Governo não apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), oito mil professores participaram da manifestação.
Na última segunda-feira, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) enviou orientações sobre a reposição do calendário escolar para as unidades afetadas pela greve. Para as instituições que retornaram às atividades ainda na segunda-feira, após 62 dias de aula perdidos, o ano letivo de 2011 deve se prolongar até o dia 17 de fevereiro, com a utilização de 19 sábados, a contar do próximo.
Para a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, não se pode falar em reposição enquanto a greve não acabar. O sindicato da categoria já entrou com um recurso contra a decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que obriga a suspensão da paralisação. Mesmo com ameaça de multa que pode chegar a R$ 600 mil, o sindicato optou por manter o movimento.
Além do recurso, o Sind-UTE também enviou uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o TJMG por desconsiderar a Lei Federal 7.783/89, que regula o direito de greve. Nesta terça-feira, professores também se reuniram com o deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), líder do governo na ALMG, para discutir a lei que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Na última segunda-feira, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) enviou orientações sobre a reposição do calendário escolar para as unidades afetadas pela greve. Para as instituições que retornaram às atividades ainda na segunda-feira, após 62 dias de aula perdidos, o ano letivo de 2011 deve se prolongar até o dia 17 de fevereiro, com a utilização de 19 sábados, a contar do próximo.
Para a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, não se pode falar em reposição enquanto a greve não acabar. O sindicato da categoria já entrou com um recurso contra a decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que obriga a suspensão da paralisação. Mesmo com ameaça de multa que pode chegar a R$ 600 mil, o sindicato optou por manter o movimento.
Além do recurso, o Sind-UTE também enviou uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o TJMG por desconsiderar a Lei Federal 7.783/89, que regula o direito de greve. Nesta terça-feira, professores também se reuniram com o deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), líder do governo na ALMG, para discutir a lei que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).