MP investiga prefeitura de Itapagipe por obra fantasma
O Ministério Público estadual instaurou inquérito civil para apurar possíveis irregularidades na aplicação de R$ 790 mil pela Prefeitura de ...
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O Ministério Público estadual instaurou inquérito civil para apurar possíveis irregularidades na aplicação de R$ 790 mil pela Prefeitura de Itapagipe. A denúncia foi encaminha aos promotores estaduais pelos cinco vereadores conhecidos na cidade por fazerem oposição a atual administração municipal. A informação é do Jornal do “O Tempo”, de Belo-Horizonte, um dos principais impressos do Estado.
Segundo os parlamentares, os recursos, referentes aos gastos de 2010 do município, teriam sido usados "obras fantasmas". De acordo com o presidente da Câmara Municipal, César Donizetti de Castro (PDT), a prefeitura alegou nos processos licitatórios que os recursos seriam usados para a restauração do patrimônio histórico, reparos em prédios da Secretaria Municipal de Saúde, Obras e Educação.
"Apesar das explicações, a cidade não recebeu nenhuma obra nesse período. Sabemos que os materiais de construção foram comprados, mas não usados", declarou César do Fula. O Ministério Público deu prazo de 15 dias para que o município e a prefeita Benice Nery Maia, esposa do deputado estadual Zé Maia, ambos do PSDB, apresente justificativa para os gastos.
Defesa
A Prefeitura de Itapagipe justificou os valores como um erro de contabilidade dos empenhos do município, que foram contabilizados como gastos da Secretaria de Cultura, e não da Secretaria de Obras. Além disse, foi informado que a denúncia seria eleitoreira, já que pelo menos dois dos vereadores denunciantes pretendem se candidatar nas próximas eleições municipais.
Compras
Na denúncia, os vereadores questionam o fato de a lista de compras apresentadas pelo município na prestação de contas conter exagerada quantidade de materiais de construção. Teriam sido adquiridos pelo município 90 mil tijolos, 42 mil telhas, 7 mil sacos de cimento, 88 vasos sanitários, 340 latas de tinta, além de 500 sacos de cal para pintura.
Segundo os parlamentares, os recursos, referentes aos gastos de 2010 do município, teriam sido usados "obras fantasmas". De acordo com o presidente da Câmara Municipal, César Donizetti de Castro (PDT), a prefeitura alegou nos processos licitatórios que os recursos seriam usados para a restauração do patrimônio histórico, reparos em prédios da Secretaria Municipal de Saúde, Obras e Educação.
"Apesar das explicações, a cidade não recebeu nenhuma obra nesse período. Sabemos que os materiais de construção foram comprados, mas não usados", declarou César do Fula. O Ministério Público deu prazo de 15 dias para que o município e a prefeita Benice Nery Maia, esposa do deputado estadual Zé Maia, ambos do PSDB, apresente justificativa para os gastos.
Defesa
A Prefeitura de Itapagipe justificou os valores como um erro de contabilidade dos empenhos do município, que foram contabilizados como gastos da Secretaria de Cultura, e não da Secretaria de Obras. Além disse, foi informado que a denúncia seria eleitoreira, já que pelo menos dois dos vereadores denunciantes pretendem se candidatar nas próximas eleições municipais.
Compras
Na denúncia, os vereadores questionam o fato de a lista de compras apresentadas pelo município na prestação de contas conter exagerada quantidade de materiais de construção. Teriam sido adquiridos pelo município 90 mil tijolos, 42 mil telhas, 7 mil sacos de cimento, 88 vasos sanitários, 340 latas de tinta, além de 500 sacos de cal para pintura.