Blitze da Lei Seca poderão ter bafômetros "farejadores"
Falando nisso. Um novo tipo de bafômetro, que consegue detectar só pelo ar se o motorista está bêbado, poderá ser a nova ferramenta da Políc...
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Falando nisso. Um novo tipo de bafômetro, que consegue detectar só pelo ar se o motorista está bêbado, poderá ser a nova ferramenta da Polícia Militar de Minas para fiscalizar a Lei Seca. A compra dos chamados etilômetros passivos, que dispensam o condutor de soprar o bocal, está em avaliação pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
A ideia é que o equipamento, usado há três semanas em São Paulo, agilize os trabalhos nas blitze. A aferição não pode ser usada como prova contra o motorista e serviria, apenas, como uma espécie de triagem nas blitze. Para juristas, no entanto, a utilização do aparelho é inconstitucional.
A Seds informou que vai acompanhar os resultados obtidos no Estado vizinho para decidir se adotará ou não o novo modelo de fiscalização. Não há previsão de data para licitação. Só uma empresa, de Tremembé (SP), fabrica os equipamentos "farejadores". Eles custam, em média, R$ 8.500, mesmo preço dos convencionais.
De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, o uso dos oito novos bafômetros está permitindo que mais motoristas sejam abordados. O número de avaliados subiu cerca de 10% nas operações em que a tecnologia entrou em cena.
A Polícia faz o teste com o bafômetro passivo sem pedir o consentimento dos motoristas. "Não é necessária autorização". Para especialistas, a prática contraria a Constituição. A PM paulista tem usado o equipamento como mecanismo de triagem. "É apenas um indício. O peso de prova continua relacionado ao bafômetro tradicional".
A ideia é que o equipamento, usado há três semanas em São Paulo, agilize os trabalhos nas blitze. A aferição não pode ser usada como prova contra o motorista e serviria, apenas, como uma espécie de triagem nas blitze. Para juristas, no entanto, a utilização do aparelho é inconstitucional.
A Seds informou que vai acompanhar os resultados obtidos no Estado vizinho para decidir se adotará ou não o novo modelo de fiscalização. Não há previsão de data para licitação. Só uma empresa, de Tremembé (SP), fabrica os equipamentos "farejadores". Eles custam, em média, R$ 8.500, mesmo preço dos convencionais.
De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, o uso dos oito novos bafômetros está permitindo que mais motoristas sejam abordados. O número de avaliados subiu cerca de 10% nas operações em que a tecnologia entrou em cena.
A Polícia faz o teste com o bafômetro passivo sem pedir o consentimento dos motoristas. "Não é necessária autorização". Para especialistas, a prática contraria a Constituição. A PM paulista tem usado o equipamento como mecanismo de triagem. "É apenas um indício. O peso de prova continua relacionado ao bafômetro tradicional".