Caseiro se apresenta à polícia e confessa homicídio em fazenda
Caseiro Hélio Ricardo Gonçalves, acompanhado de seu advogado, prestou depoimento à delegada Vivian Apresentou-se à delegada de Polícia ...
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Caseiro Hélio Ricardo Gonçalves, acompanhado de seu advogado, prestou depoimento à delegada Vivian |
Apresentou-se à delegada de Polícia Civil Vivian Caroline Borges, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil (DPC), no bairro Abadia, o caseiro Hélio Ricardo Gonçalves, 30 anos. Ele estava acompanhado do advogado Rodrigo Bueno e prestou esclarecimentos sobre a morte do também caseiro Luiz Carlos de Oliveira, que foi alvejado no rosto com um tiro de espingarda, dia 4 de setembro, nas dependências da fazenda Invernada, na MG-427.
No dia dos fatos, Luiz Carlos chegou a ser levado ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas da UFTM por terceiros. No dia seguinte, não suportando o grave ferimento, morreu. Conforme declaração de Hélio, “não tinha intenção de matar Luiz Carlos, apenas de assustá-lo com a arma de fogo, pois nem tinha vínculo de amizade com ele”. Ainda segundo sua declaração à autoridade policial, naquele dia, estava na fazenda, onde trabalhava por cinco anos, quando a vítima chegou aparentando estar embriagada e começou a ofender o agora réu confesso e declarante, devido à retirada de uma cerca construída ilegalmente pelo padrasto da vítima, que é arrendatário da fazenda vizinha. A retirada da cerca, segundo o acusado, foi a mando de seu patrão, porém, Luiz Carlos insistia em ofendê-lo, chegando a dizer que era “puxa-saco”, “filho da p...”, entre outros.
Ainda conforme o réu, ele fez uso de bebida alcoólica no dia dos fatos, inclusive bebeu junto com Luiz Carlos. Depois de certo tempo, a vítima, em sua motocicleta, foi até a porteira e pediu para Hélio abri-la. Lá, Luiz Carlos ameaçou o réu, dizendo: “Isso não vai ficar assim!”. Neste instante, conforme declarou Hélio Ricardo, ele foi até sua casa e buscou a espingarda e aproximou-se novamente de Luiz Carlos. Ambos trocaram ofensas e Luiz Carlos teria colocado a mão no bolso, dizendo: “Você nunca mais vai puxar saco do seu patrão!”. Neste instante, Hélio conta que disparou a arma, acertando o rosto de Luiz Carlos. Logo depois foi para dentro de casa e avisou os colegas “que teria disparado um tiro e acertado alguém”. Depois pegou seus documentos e foi para a casa de seu pai, em Uberaba.
Hélio não ficou preso. A delegada irá analisar o caso para decidir se pede a prisão do agora réu confesso.
Fonte: JM Online