Jornalistas do Raio-X visitam as dependências da Apac
A imprensa frutalense foi convidada, na tarde de ontem, a conhecer a metodologia aplicada pela Associação de Proteção e Assistência aos Co...
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A imprensa frutalense foi
convidada, na tarde de ontem, a conhecer a metodologia aplicada pela Associação
de Proteção e Assistência aos Condenados, a Apac, que promove a ressocialização
de pessoas que cometeram qualquer tipo de delito.
A entidade que está sendo
investigada pelo Ministério Público por denúncias de desvio de verba e
superfaturamento, pretende divulgar as atividades desenvolvidas pela
instituição e assim estreitar os laços com a comunidade frutalense.
A tarefa não será das mais fáceis
já que na opinião do o presidente da Apac, Marco Aurélio Epaminondas França, a
entidade ainda sofre com o preconceito de diversos setores da sociedade. “Infelizmente,
muitas pessoas desconhecem o nosso trabalho, mas mesmo assim fazer que de
criticar a nossa instituição, por isso, desejamos cada vez mais divulgar as
nossas ações”.
De acordo com assessor jurídico
da Apac, Reinaldo Queiroz, a principal missão da entidade é promover a
humanização das prisões, sem perder de vista a finalidade punitiva da pena. “Nosso
principal objetivo é ressocializar esses homens para que eles possam serem
reintegrados à sociedade”.
O assessor jurídico também
ressalta que as pessoas não devem confundir o Sistema Apac com a metodologia
que é aplicada em um presídio comum. “O presídio ainda é algo necessário na
nossa sociedade, contudo, a metodologia que é aplicada aqui na Apac é
completamente diferente da utilizada no sistema carcerário brasileiro”.
O presidente da Apac ainda
salienta que a instituição pretende firmar diversas parcerias com órgãos
públicos e entidades privadas para promover a capacitação profissional do
recuperandos. “Queremos estabelecer parcerias com o maior número de entidades e
empresas possível, visto que isto nos possibilitará oferecer novas experiências
e oportunidades profissionais aos nossos recuperandos”.
O recuperando Cristiano Clayton
Morais Mendes revela quais são as principais diferenças que existem entre o
sistema prisional comum e o sistema Apac. “Na prisão, somos tratados como
animais, como bichos que não têm oportunidade a uma segunda chance. Aqui é
completamente diferente, na Apac temos a chance de reconstruir as nossas vidas”.