Ministério Público reavaliará licença de estabelecimentos comerciais em praças da cidade
Há sete anos Frutal vive um dilema com relação a Praça da Abadia, onde tem uma pista de skate e começou a ser construída uma pista para ...
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Há sete anos Frutal
vive um dilema com relação a Praça da Abadia, onde tem uma pista de skate e
começou a ser construída uma pista para prática de bike.
A praça,
localizada na região central da cidade, sofreu diversas alterações, perdendo o
seu aspecto original.
Em 2007, o
então vereador Cláudio Rodrigues Borges, o Batatinha, representou na justiça
contra a construção da pista de bike. A obra foi paralisada, e até hoje não foi
concluída, nem demolida.
Diversas
edificações foram construídas para o funcionamento de lanchonetes, além das
rampas para a prática de esporte.
Para saber
como anda a questão legal do processo, que tramita na justiça em Frutal, o
repórter Nélio Barbosa procurou o promotor público, Renato Teixeira, que é
curador urbanístico da comarca.
Renato informa
em qual situação está o procedimento que pede providências com relação àquela
praça. “Nós estamos numa fase final de citação e intimação dos interessados.
Nós iremos analisar os autos e o autor desta ação popular e em seguida nós
certamente teremos uma audiência de instrução e julgamento ou uma audiência com
o município no qual será discutido o aspecto urbanístico daquelas construções”.
Ainda de
acordo com o promotor Renato Teixeira, o autor da ação será intimado, e se
necessário, o Ministério Público vai assumir a autoria do processo. “O autor da
ação será em breve intimado para que a gente compreenda qual é o andamento
desta ação. Caso esta ação não tenha tido o devido andamento o Ministério
Público tomará frente deste caso'.
O promotor
Renato destaca ainda que depois de revisadas as licenças do uso desses espaços
públicos, e suas legalidades, isso vai refletir nas demais praças. “O
entendimento hoje em Direito Administrativo é que cessão de espaço público é possível,
mas há toda uma tramitação para que essas cessões possam ocorrer. Por isso,
acreditamos que todas as permissões de uso e licenças destes estabelecimentos
localizados em praça pública deverão ser revistas nos próximos meses”.
A nossa
reportagem tentou agora pela manhã contato com a prefeitura, mas ninguém foi
encontrado para se pronunciar sobre o assunto.
Em uma
conversa recente com nossa reportagem, o advogado Cláudio Rodrigues Borges, o
Batatinha, que é o autor dessa ação civil pública, informou que deixará o
processo, já que atualmente responde pela procuradoria do município e isso
seria incompatível com a movimentação processual.
Texto: Antônio Araújo
Texto: Antônio Araújo