Um ano depois de audiência pública, retirada do presídio do Centro não saiu do papel
Um ano depois de Frutal sediar uma audiência com a comissão de segurança pública da Assembléia Legislativa e de receber o secretário de Def...
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Um ano depois de Frutal sediar uma audiência com a comissão de
segurança pública da Assembléia Legislativa e de receber o secretário de Defesa
Social prometendo medidas enérgicas para combater o crime na cidade, uma das
principais reivindicações apresentadas durante o encontro até hoje não saiu do
papel.
A construção de um presídio, solicitação encabeçada pelo então
presidente da Câmara José Adão da Silva, Zizi e pelo advogado Renato Furtado,
até hoje está pendente porque o engenheiro responsável não veio até Frutal para
fazer a avaliação do terreno disponibilizado pelo município para a construção
da nova unidade prisional.
A principal preocupação das autoridades é desativar o presídio
que funciona atualmente na região central da cidade. Já que a nova
penitenciária seria construída em um terreno que fica próximo a APAC.
De acordo com o advogado Renato de Oliveira Furtado, é uma
necessidade antiga do município. “Caso venha ocorrer uma revolta na cadeia,
geraria uma questão de segurança difícil de administrar. Por outro lado ela
[cadeia] está lotada, e não se pode manter uma cadeia da maneira como está”
explicou o advogado.
Ainda segundo Furtado, há diversas movimentações na tentativa de
acionar o Estado para que o engenheiro seja enviado para avaliação do terreno.
“Nós não conseguimos trazê-lo por falta de força” resumiu. “A única resposta
que temos é que vai mandar o engenheiro, mas ele não vem e nem sabemos se virá”
desabafou.
Texto: Antônio Araújo