Acusado de assassinar Hélton Jonh vai a júri popular
Acontece hoje mais uma sessão de júri popular no plenário da Câmara Municipal. Desta vez, senta no banco dos réus Diego Junio Queiroz Oli...
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Acontece hoje mais uma sessão de júri popular no plenário da
Câmara Municipal. Desta vez, senta no banco dos réus Diego Junio Queiroz
Oliveira, de 24 anos. Ele é acusado de participação no assassinato de Hélton
Jonh Gonçalves, de 26 anos. O crime ocorreu no dia 22 de setembro de 2011, na
Praça Getúlio Vargas, na via que dá acesso ao Terminal Rodoviário, por meio da
Avenida Lauriston Souza.
No dia dos fatos, Helton Jonh conduzia um veículo Fiat
Stilo, quando foi fechado por um veículo VW Gol, com placas de Catanduva. Do
veículo desceram três pessoas. Armados, eles tentaram retirá-lo à força do
carro. Hélton Jonh portava um revólver de calibre 38, ele reagiu e houve uma
intensa troca de tiros no local. Baleado no pescoço, o jovem morreu momentos
depois de dar entrada no Hospital Frei Gabriel. Três pessoas que estavam com
ele no carro não sofreram ferimentos, apesar de terem ficado no meio do fogo
cruzado.
Uma delas, identificada como Amaureli Damasceno, o Maureli
(amigo da vítima) chegou a ser perseguido pelos assassinos, mas conseguiu
escapar.
Um dos acusados do crime também foi atingido. José Humberto
Ferreira Araújo Filho, de 23 anos, mesmo sendo reconhecido por uma testemunha,
negou envolvimento no crime. Na época ele disse ser andarilho e afirmou que
passava pelo local quando foi atingido por um dos disparos.
No início deste ano, José Humberto foi a júri popular e
condenado pela participação no crime. Segundo provas levantadas pelo Ministério
Público em parceria com a Polícia Civil, José Humberto agiu com Diego para
efetuar os disparos, além de ter monitorado às vítimas por toda a cidade no dia
do crime. Foram arroladas imagens de câmeras de segurança além de levantamentos
dos históricos de passagens policiais de José Humberto. Ele foi condenado a 12 anos
e seis meses de prisão pelo homicídio, mas, foi inocentado da tentativa contra
Maurelli.
Diego Junio é acusado pelos mesmos motivos de José Humberto,
ou seja, homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio. A denúncia
do Ministério Público aponta que houve uma emboscada, uma vez que os autores
teriam monitorado às vítimas e planejado toda a dinâmica do crime. Por outro
lado, a motivação seria puramente para o domínio do tráfico de drogas na
cidade. Caso sejam aceitas essas condições, ele poderá pegar de 12 a 30 anos de
prisão, sem entrar na conta a tentativa de homicídio. Se as condições forem
rejeitadas ele poderá pegar de 6 a 20 anos de cadeia.
Texto: Nélio Barbosa