José Murilo Campos, que assassinou um homem com mais de 50 facadas, vai a júri popular nesta sexta
José Murilo Campos, acusado de matar um homem com mais de cinqüenta facadas em meados de 20012, vai ser julgado nesta sexta-feira. O ...
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José Murilo Campos, acusado de matar um
homem com mais de cinqüenta facadas em meados de 20012, vai ser julgado nesta
sexta-feira.
O assassinato,
que ocorreu na madrugada do dia 14 de junho do ano passado no Bairro XV de
Novembro, chocou a população frutalense pelos requintes de crueldade do crime,
já que o assassino desferiu inúmeras facadas na vítima que quase teve o pescoço
degolado.
O repórter Nélio
Barbosa conversou com o advogado José Pereira Guedes, responsável pela defesa
do réu, que afirmou que o acusado agiu em legítima defesa já que anteriormente
ele havia sido agredido pelo homem que acabou assassinado. “Meu cliente só
assassinou este homem, porque levou uma tijolada no rosto e ainda foi ameaçada
de morte pela vítima. Quem não reagiria numa situação dessas?”
O advogado
ainda discorda da decisão do Ministério Público que acusou o réu ter cometido homicídio
triplamente qualificado. “O Ministério Público sempre exagera nas suas
acusações, não existe embasamento jurídico para pedir que o meu cliente seja
condenado por homicídio triplamente qualificado”.
Na opinião do
advogado, o fato do réu ter pedido a um policial para que não o prendesse
porque ele ainda não havia terminado o serviço, não indica que o crime tenha
tido uma motivação perversa. “Não houve perversidade na reação do meu cliente,
ele estava ferido, acuado, tinha acabado de ser agredido e lutou pela sua vida,
pois, se ela não tivesse reagido daquela forma, quem sabe o que poderia ter
acontecido com ele”.