Polícia Militar Rodoviária apreende anabolizantes

Anabolizantes e remédios contra a impotência sexual foram apreendidos ontem de manhã na MG-427. Aparentemente o material havia sido comprado ilegalmente no Paraguai. Quatro pessoas foram detidas. Por volta das 7h50, integrantes da Polícia Militar Rodoviária estavam iniciando uma operação/blitz de trânsito, quando um veículo VW Parati passou pelo posto situado no km 6 da rodovia. Os militares perceberam que havia quatro pessoas no carro. Na sequência, elas começaram a agir de modo suspeito, olhando para trás, como se tivesse medo de serem seguidas.

A informação foi passada para uma viatura que seguia para o posto, sendo realizada a abordagem na altura do km 1. Os ocupantes alegaram que estavam voltando de Foz do Iguaçu (PR), transportando peças de bicicleta, que realmente foram encontradas no interior do veículo que tinha placas de Luz (MG). Porém, durante as buscas, os policiais encontraram também uma cartela contendo 20 comprimidos do remédio Pramil, um genérico do Viagra, que combate a disfunção erétil ou impotência sexual.

Também foram apreendidas 30 ampolas de 1 ml, e três cartelas de anabolizantes de marcas variadas, todos de venda proibida no Brasil.

O carro pertencia ao taxista Osmar Coimbra Rocha, 36 anos, mas era conduzido pelo biólogo Tácito de Freitas Calácio, 21. Os passageiros foram identificados como o mecânico Edmilson Silva Dias, 19, e o autônomo Tarlei Ferreira Amaral, 24. Osmar disse aos policiais que tinha comprado apenas peças de bicicleta, inclusive quadros, que também foram apreendidos. Os demais assumiram, terem adquirido os remédios e anabolizantes para uso próprio. Todos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil e apresentados ao delegado Paulo Delladona.

Segundo o delegado, os envolvidos confirmaram que tinham adquirido o material para uso próprio e que seriam atletas - praticantes do ciclismo. Mesmo assim, foram autuados por posse/uso de drogas. Com relação às peças de bicicletas, eles tinham autorização da Receita Federal, pois já haviam passado pela fiscalização na fronteira entre o Paraguai e o Brasil sem que os produtos proibidos fossem descobertos.

Todos foram ouvidos e liberados para responder ao processo em liberdade. A PC vai encaminhar uma cópia da autuação à Polícia Federal, que investiga o crime de contrabando no País.