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Pesquisa aponta: Mineiro sonha com carro e computador

Um pouco menos confiantes, mas projetando melhorar suas finanças nos próximos meses, os consumidores estão atualmente colocando a vida finan...

Um pouco menos confiantes, mas projetando melhorar suas finanças nos próximos meses, os consumidores estão atualmente colocando a vida financeira em dia e planejando comprar mais no fim do ano. É o que revela o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte do mês de outubro, divulgado nessa quarta-feira pela Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio) e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da UFMG (Ipead).

Pouco acima da fronteira que separa o pessimismo do otimismo, o ICC atinge 50,49 pontos, uma queda de 0,12% na comparação com o mês de setembro. Os resultados da pesquisa indicam, no entanto, que a pretensão de compra apresentou aumento de 3,18% no mesmo período. Os itens que lideram a lista dos sonhos de consumo dos belo-horizontinos são o automóvel, citado por 11% dos entrevistados; o computador (9%); móveis (8,25%), e materiais de construção – que 7,5% desejam adquirir.

De acordo com um dos responsáveis pelo estudo, o professor Wanderley Ramalho, do Ipead, as perspectivas são boas para o fim do ano. “Este mês, as famílias estão colocando o crédito em dia para se preparar para as compras de Natal. Então, o pequeno recuo no ICC é esporádico, não revela uma tendência para os próximos meses. O resultado é muito promissor para o comércio varejista”, explicou o pesquisador.

Outro dado revelado pela pesquisa é que a pontualidade no pagamento teve queda de 1,35% em outubro em comparação com setembro. Os endividados atrasaram principalmente o acerto da fatura do cartão de crédito (38,17%). A conta de energia elétrica foi o segundo item de inadimplência, citada por 30,55% dos entrevistados, seguida da conta de água, (25,95%).

Uma das aplicações do ICC é revelar a expectativa dos consumidores e proporcionar uma orientação estratégica para o planejamento dos empresários. Segundo o professor Wanderley Ramalho, há uma confiança na economia, de um modo geral. “A preocupação maior deve ser com a taxa de juros, que continua alta”, afirmou.

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