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Motorista que não soprar bafômetro vai levar multa e ficar sem a carteira

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) recuou e vai passar a multar todos os motoristas que se recusarem a soprar o bafômetro, mesmo...

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) recuou e vai passar a multar todos os motoristas que se recusarem a soprar o bafômetro, mesmo que não apresentem sinais de embriaguez. Como o Estado de Minas mostrou no sábado, a secretaria anunciou que a campanha “Sou pela vida. Dirijo sem bebida” seguiria o exemplo linha-dura do bem-sucedido modelo carioca, mas trouxe de volta às ruas blitzes nas quais liberava quem não aparentava ter bebido, mesmo que o condutor não quisesse se submeter ao teste.

No primeiro dia do novo modelo de fiscalização, 212 motoristas foram abordados na cidade e 94 condutores (44% do total) se recusaram a fazer o teste. Sete condutores apresentaram sinais de embriaguez e, por isso, receberam punição administrativa. Os demais (87) foram liberados, o que representa 92,5% dos que não quiseram soprar o bafômetro.

O Comitê Gestor de Trânsito, comandado pelo secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, se reuniu nessa quarta-feira para rever a decisão. Embora o governo estadual inicialmente argumentasse que não havia amparo legal no recolhimento das carteiras de habilitação e aplicação de multas aleatórias, o comitê, agora, decidiu fazer como o Rio de Janeiro, punindo aqueles que se recusarem a fazer o teste, independentemente da constatação visual de sinais de embriaguez.

Em nota, a secretaria informou que “todos os abordados precisarão soprar o bafômetro”, sob pena de aplicação de multa de R$ 957,70 e cassação da carteira. Aqueles que aparentarem ter bebido perderão o direito de dirigir por um ano. Os demais terão a carteira recolhida por três dias, o que vai gerar um processo administrativo no Detran-MG. No Rio, a carteira fica retida por cinco dias.

O rigor maior nas blitzes deve começar daqui a três ou cinco semanas, segundo informou a Secretaria de Defesa Social. Na nota, a secretaria afirma que, “como o comitê constatou que houve grande adesão da sociedade, com o conhecimento, por parte dos motoristas, da existência das blitzes permanentes, além da redução do número de acidentes, optou-se pela rediscussão do procedimento adotado nas primeiras semanas de campanha”.

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