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Polícia Federal acha R$ 1 milhão em casa do rei do tráfico

Osvaldo Altino Juliano Filho, o Finovo, 45 anos, preso na manhã de anteontem em sua casa em Rio Preto sob acusação de liderar uma quadrilha ...

Osvaldo Altino Juliano Filho, o Finovo, 45 anos, preso na manhã de anteontem em sua casa em Rio Preto sob acusação de liderar uma quadrilha de tráfico internacional de cocaína, é apontado como o traficante número 1 da região Noroeste Paulista. Segundo o delegado federal, Gustavo Andrade, a organização chefiada por Finovo é a de maior potencial financeiro e de movimentação de droga em atuação na região e uma das maiores do Estado.

Para se ter uma ideia do potencial financeiro do acusado, numa de suas casas, em Campinas, policiais civis e federais recolheram na noite de anteontem U$ 464,5 mil, 73 mil Euros, R$ 55 mil, tudo em espécie. Além do dinheiro, também foram apreendidos uma motocicleta R1 Yamanha, avaliada em R$ 60 mil, 300 quilos de cocaína pura e quatro armas de origem israelense.

Outras quatro motos, dois carros e um caminhão que seria preparado para o transporte de droga foram apreendidos. Um segundo imóvel, de alto padrão, utilizado pela quadrilha foi vistoriado em Campinas. A residência, um sobrado no bairro Via Norte, era utilizado como laboratório do grupo.

Ligado a Beira-Mar, Finovo é acusado de importar cocaína da Colômbia e distribuir para cidades das regiões de Rio Preto, Araçatuba, Ribeirão Preto e Minas Gerais. A droga entrava no Estado de São Paulo pelo Mato Grosso e seguia para Campinas, onde era misturada, para então ser distribuída no interior paulista e mineiro. Segundo a polícia, a fama de Finovo se espalhou rápido na região nos últimos seis meses, em razão do marketing que fazia de seu negócio ilícito.

Ele propagava que fornecia “a melhor cocaína pelo melhor preço.” Foi correndo atrás do autor desse slogan que policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) chegaram até o acusado e descobriram que ele já era alvo de investigação sigilosa da Polícia Federal. As investigações da Operação Fim culminaram com a prisão temporária de cinco pessoas anteontem, incluindo Finovo e a mulher, Kelly Cristina Ribeiro, 33 anos.

Ambos foram presos na residência de classe média do casal, no Jardim Estrela, zona leste de Rio Preto. Outro preso foi Gilberto Gianini, 32 anos. Ele já havia sido detido pela polícia em fevereiro de 2010, depois de ter encomendado 100 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai, que foram apreendidos.

Finovo ingressou na vida criminal aos 22. Sua primeira passagem policial foi por receptação, no ano de 1988. Três anos depois foi processado por tráfico de drogas. Em 2002, foi preso em São Carlos na companhia do traficante Romilton Queiroz Hossi. Eles eram donos de um carregamento de 449 quilos de cocaína que foram localizados em um avião prestes a decolar do Aeroporto de Rio Verde (GO).

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