a

Professores decidem continuar em greve, após 85 dias longe das salas de aula

Após a realização de mais uma reunião com representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e Secretaria de Estado de Educação, e de uma ...


Após a realização de mais uma reunião com representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e Secretaria de Estado de Educação, e de uma assembleia da categoria, os professores decidiram, na tarde de ontem, manter a greve, que já dura 85 dias. Por volta das 16h20, eles faziam apenas uma votação simbólica, ainda em plenário, e se preparavam para seguir em passeata pelas ruas de Belo Horizonte.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), os professores não voltarão às salas de aulas enquanto o Governo não apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. Diante do impasse, o Ministério Público pode entrar com uma ação na Justiça decretando a inconstitucionalidade do movimento.

Após a realização da assembleia, os professores vão seguir em passeata pelas ruas de Belo Horizonte. De acordo com a BHTrans, motoristas que puderem devem evitar a região central de Belo Horizonte.
O Governo de Minas apresentou a representantes do SindUTE uma proposta de aplicação do valor de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais, aos professores da educação que têm Vencimento Básico (VB) menor que este montante, a partir de janeiro de 2012.

Com isso, o Governo atende ao entendimento do que é estabelecido em acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que ainda não é definitivo, que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas de trabalho. Como em Minas os professores da educação básica têm uma jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.
O Sind-UTE reafirma que o valor proporcional não interessa ao educadores e que, infelizmente, os educadores vão permanecer longe das salas de aula. A categoria alega ainda que profissionais que possuem mestrado, doutorado ou até mesmo curso superior merecem, no mínimo, maior valorização salarial.

A secretária de Educação Ana Lúcia Gazzola deve se pronunciar a respeito da reunião entre Antonio Anastasia e o Governo Federal. O governador esteve em Brasília para tentar mais recurso e viabilizar melhorias nas tabelas.

Assuntos Relacionados

Minas Gerais 5089868553909457015

+ lidas

Arquivo

Sugerir Matéria

Nome

E-mail *

Mensagem *

Contatos

Telefone
(34) 3423-5050

Celular Plantão
(34) 9679-1647

E-mail
raiox102@gmail.com


item