Votação de Código Florestal será em 2012, dizem líderes
O projeto que altera o Código Florestal, aprovado anteontem no Senado, só deverá ser votado na Câmara em 2012, segundo líderes do governo e ...
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O projeto que altera o Código Florestal, aprovado anteontem no Senado, só deverá ser votado na Câmara em 2012, segundo líderes do governo e da oposição. A proposta foi aprovada na Câmara em maio mas, como foi modificada no Senado, deverá passar por nova análise dos deputados. "É muito difícil (colocar em votação). O projeto chegou aqui hoje (ontem) e tem duas semanas (para o recesso)", afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
O líder do DEM, ACM Neto (BA), oposicionista, também avalia que não haverá tempo para votar o Código Florestal até o fim do ano. "O Código Florestal não será votado neste ano", afirmou o demista. O presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, considerou o novo Código Florestal aprovado no Senado "como a melhor coisa já feita pela agricultura brasileira". Segundo ele, o texto é "equilibrado".
Já a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva pediu ontem que a presidente Dilma Rousseff vete o texto. "Com a mudança que está sendo patrocinada na lei, o compromisso brasileiro (na luta contra as mudanças climáticas) está sendo ameaçado", disse.
Reportagem publicada ontem no jornal espanhol "El País" afirma que o Brasil enviou "uma mensagem contraditória" para o resto do mundo ao aprovar no Senado o novo Código Florestal. O jornal salienta que o texto "flexibiliza as regras para preservar a vegetação e abre a porta para uma anistia para os que foram condenados por delitos de desmatamento".
O líder do DEM, ACM Neto (BA), oposicionista, também avalia que não haverá tempo para votar o Código Florestal até o fim do ano. "O Código Florestal não será votado neste ano", afirmou o demista. O presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, considerou o novo Código Florestal aprovado no Senado "como a melhor coisa já feita pela agricultura brasileira". Segundo ele, o texto é "equilibrado".
Já a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva pediu ontem que a presidente Dilma Rousseff vete o texto. "Com a mudança que está sendo patrocinada na lei, o compromisso brasileiro (na luta contra as mudanças climáticas) está sendo ameaçado", disse.
Reportagem publicada ontem no jornal espanhol "El País" afirma que o Brasil enviou "uma mensagem contraditória" para o resto do mundo ao aprovar no Senado o novo Código Florestal. O jornal salienta que o texto "flexibiliza as regras para preservar a vegetação e abre a porta para uma anistia para os que foram condenados por delitos de desmatamento".