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Escolas estaduais de Frutal suspendem férias por conta de greve

Do G1 A greve dos professores da rede estadual de Minas terminou em setembro do ano passado, mas quatro meses depois continua mudando a...


Do G1


A greve dos professores da rede estadual de Minas terminou em setembro do ano passado, mas quatro meses depois continua mudando a rotina de alguns alunos. Das 25 cidades que fazem parte da Superintendência Regional de Ensino de Uberaba, apenas o município de Frutal, no Triângulo Mineiro, interrompeu as férias e vai repor os dias letivos. Das cinco escolas da cidade, quatro retomaram as aulas esta semana.

De acordo com a superintendente regional de ensino de Uberaba, Vânia Célia Ferreira, essa foi a greve mais longa dos últimos anos e não houve tempo suficiente para repor as aulas no mesmo ano. “Nunca aconteceu de a greve atingir o período de férias. Os alunos são os principais prejudicados e a eficácia da reposição nem sempre é tanta”, contou.

Os professores também vão fazer o dever de casa. Os que tiveram os contratos encerrados em dezembro vão voltar às salas de aula. “Alguns deles pegaram licença de saúde, que é direito do servidor, e vão ser substituídos por outros para repor as aulas. Os professores que não participaram da greve e estão repondo as aulas recebem para isso”, explicou Vânia.

Em Frutal, os alunos tiveram apenas uma semana de recesso entre o Natal e o réveillon e agora continuam o ano letivo de 2011. Mas como janeiro é um período de férias muitos têm dificuldade e nem comparecem. “Era para eu estar de férias, viajando”, disse a estudante Karolaine de Sousa, de 13 anos. Por outro lado, alguns reconhecem o tempo perdido. “Vai ser um pouco mais difícil porque nós perdemos bastante matéria”, contou a aluna Letícia dos Santos Silva, também de 13 anos.

Na Escola Estadual Vicente Macedo as aulas seguem até o dia 26 de janeiro para zerar 2011 e apenas uma semana depois terá início o ano letivo de 2012. A professora Ellen Cristina Souza Santos já esperava poucos alunos no começo da reposição. “Muitos avisaram que iriam faltar, dessa forma, não dá para passar todo o conteúdo do ano letivo. Assim os alunos perdem cerca de 20% do conteúdo normal”, contou.

Na Escola Estadual Lauriston de Souza, com cerca de 1700 alunos, a diretora Simara Aparecida Augusto ficou otimista com a presença dos estudantes. “No período da manhã a frequência foi de 60% e, à tarde, de 80%, mesmo depois de um feriado de réveillon”, disse.

A Lauriston de Souza foi a mais prejudicada com 53 dias letivos sem aulas. Agora, o programa só vai terminar no dia 30 de janeiro, às vésperas do novo ano letivo. “Se houver uma frequência razoável, de 60% a 70%, o prejuízo pode ser amenizado. Caso contrário se torna maior”, contou a diretora.

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