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Doméstica se livra de rato antes da perícia de laticínio

Doméstica que diz ter encontrado a cabeça de um rato dentro da embalagem de leite longa vida descartou o material por causa do mau cheiro...


Doméstica que diz ter encontrado a cabeça de um rato dentro da embalagem de leite longa vida descartou o material por causa do mau cheiro proveniente da decomposição do animal. De acordo com ela, os representantes da empresa estiveram na sexta-feira (10) em sua casa e não colheram o material para análise, mas o fotografaram. Entretanto, o caso pode acabar na Justiça.

Segundo Lilian Rosa Ferreira, os representantes solicitaram que ela mostrasse o material. “A moça disse para guardar o leite na geladeira até segunda-feira. Eu falei que não podia guardar, porque tinha um animal morto. Mais à noite eles pediram para guardar o leite com o rato no congelador, numa sacolinha. Ninguém faz isso! No sábado (11), o leite já estava fedendo e, no domingo (12), eu não aguentei, estava com nojo de ficar na minha casa devido ao mau cheiro. Eu joguei fora”, disse Lilian.

Ela acrescentou que na segunda-feira (13) a empresa entrou em contato por telefone. Eles questionaram se a doméstica estava com o material. Ao ser informada do descarte, a atendente da empresa desligou o telefone. “Eu expliquei que não poderia ficar muito tempo com o material na minha casa. Estava com mau cheiro. Eu tenho criança em casa! Eu fiquei sabendo do exame na segunda-feira. Quando eles vieram aqui, eles não me deram satisfação e não falaram nada”, explica Lilian, reforçando que não sabia do exame laboratorial. “Que pessoa guardaria um bicho podre dentro da sua geladeira? Eu faço um apelo às mães: que mãe faria isto? Guardar este tipo de material no meio dos alimentos?”, questiona.

Lilian teria feito contato com a Vigilância Sanitária, no entanto, conforme o diretor do órgão, Emerson Mariano, ela não chegou a ouvir todas as orientações e desligou o telefone. À reportagem do Jornal da Manhã a doméstica também não disse se buscou outras formas de comprovar a sua denúncia, a não ser ter registrado o fato em boletim de ocorrência junto à Polícia Militar.

No fim da tarde desta terça-feira (14), a empresa responsável por envasar o leite, Asperbras, com sede em Itapagipe, informou que vai aguardar a doméstica ser ouvida pelo delegado que assumir o caso para tomar a medida cabível. A empresa já formalizou uma representação junto à Polícia Civil para que a questão seja esclarecida.

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