Após sete anos, mãe que teve o filho assassinado ainda espera por justiça

No dia 22 de junho de 2006, Paulo Silas Pereira foi espancado até a morte dentro do banheiro feminino da Praça da Matriz.

Mais de sete anos se passaram desde o assassinato e os acusados de cometer o crime continuam em liberdade.

Por isso, a aposentada, Darci Rosa, mãe de Paulo Silas, procurou a reportagem do Raio X para fazer um desabafo e pedir mais celeridade no processo que investiga quem foram os responsáveis por matar o vendedor que na época estava com 38 anos de idade.

Em entrevista a repórter Débora Garcia, a aposentada pede para que seja feita justiça e que Daniel Assunção Silva e Sabino Suliano Neto, o “Sabininho”, acusados de matar Paulo Silas, sejam presos. “Faz sete anos que tiraram o meu filho de mim e até hoje os responsáveis por esse crime hediondo ainda estão em liberdade. Onde está a justiça deste país?”

Darci ainda revela que até hoje uma nova audiência sobre o caso não foi marcada pelo Poder Judiciário de Frutal. “A Justiça marcou uma audiência que foi adiada por falta de energia elétrica isso foi há dois anos e até agora não foi marcada outra audiência”.

Apesar de apenas Daniel Assunção Silva e Sabino Suliano Neto terem sido indiciados pelo crime, a aposentada acredita que mais pessoas estejam envolvidas no assassinato de Paulo Silas. “Meu filho era um homem muito forte não entra na minha cabeça que os dois acusados sejam os únicos responsáveis pela morte do Paulo, tenho quase certeza que outras pessoas ajudaram a matar o meu filho, o espancando até a morte”.

A repórter Débora Garcia também entrevistou o advogado José Pereira Guedes que foi contratado pela família de Paulo Silas para atuar no caso e deu mais detalhes sobre o andamento do processo. “Esta demora no julgamento não é normal, mas o que acontece é que Frutal ficou muito tempo sem juiz e isso prejudicou o andamento de diversos processos na nossa Comarca. Mas creio que até o final deste ano esse caso será finalmente solucionado e os culpados por este crime macabro serão exemplarmente punidos”.