Assembléia à tarde pode encerrar greve de professores
Nesta terça-feira, professores da rede estadual vão decidir se põem um ponto final à paralisação que já dura 48 dias ou enfrentam até mesmo ...
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Nesta terça-feira, professores da rede estadual vão decidir se põem um ponto final à paralisação que já dura 48 dias ou enfrentam até mesmo a liminar expedida na noite de sexta-feira pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) autorizando o Estado a contratar professores para substituir os grevistas. Eles vão se reunir em assembleia, às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de BH.
Para dar continuidade às negociações, na segunda-feira à noite, representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), que lidera o movimento, reuniram-se com a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. No encontro, o governo aceitou algumas das reivindicações apresentadas, como uma tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário, e garantiu que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição. Pais e alunos torcem pelo retorno dos professores ao trabalho, interrompido dia 8 de abril, e o fim da paralisação que, desde 4 de maio, foi considerada ilegal pela Justiça.
Segundo a coordenadora geral do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira, o sindicato adotou a posição de que não são decisões judiciais que vão pôr fim à greve. Por enquanto, o governo do estado não cogita a demissão de professores, apenas a substituição deles. A sentença do desembargador também não fala de demissões ou exonerações, mas processos administrativos podem acarretar na perda de cargo público.
Beatriz ressalta que a liminar será um dos pontos presentes na pauta. Os professores mostraram-se resistentes até mesmo às sentenças que mexem nos cofres do Sind-Ute. No dia 4, o TJ estipulou multa diária de R$ 10 mil caso os docentes não abandonassem o movimento grevista. Quinta-feira, o desembargador Alvim Soares aumentou o valor para R$ 30 mil por dia, limitado a R$ 900 mil, e determinou o bloqueio da conta bancária da entidade.
Na segunda-feira, o governador Antonio Anastasia afirmou esperar avanços na negociação e a retomada do ano letivo. A reivindicação dos professores é de um piso de R$ 1.321 para uma carga horária de 24 horas semanais.O governo insiste que o aumento de 10% concedido em maio à classe, elevando o piso remuneratório de R$ 850 para R$ 935 é o máximo possível, de acordo com a Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, uma comissão foi criada pelo estado, com coordenação da SEE, para examinar e aperfeiçoar o plano de carreira e a remuneração dos profissionais da educação básica.
Para dar continuidade às negociações, na segunda-feira à noite, representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), que lidera o movimento, reuniram-se com a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. No encontro, o governo aceitou algumas das reivindicações apresentadas, como uma tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário, e garantiu que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição. Pais e alunos torcem pelo retorno dos professores ao trabalho, interrompido dia 8 de abril, e o fim da paralisação que, desde 4 de maio, foi considerada ilegal pela Justiça.
Segundo a coordenadora geral do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira, o sindicato adotou a posição de que não são decisões judiciais que vão pôr fim à greve. Por enquanto, o governo do estado não cogita a demissão de professores, apenas a substituição deles. A sentença do desembargador também não fala de demissões ou exonerações, mas processos administrativos podem acarretar na perda de cargo público.
Beatriz ressalta que a liminar será um dos pontos presentes na pauta. Os professores mostraram-se resistentes até mesmo às sentenças que mexem nos cofres do Sind-Ute. No dia 4, o TJ estipulou multa diária de R$ 10 mil caso os docentes não abandonassem o movimento grevista. Quinta-feira, o desembargador Alvim Soares aumentou o valor para R$ 30 mil por dia, limitado a R$ 900 mil, e determinou o bloqueio da conta bancária da entidade.
Na segunda-feira, o governador Antonio Anastasia afirmou esperar avanços na negociação e a retomada do ano letivo. A reivindicação dos professores é de um piso de R$ 1.321 para uma carga horária de 24 horas semanais.O governo insiste que o aumento de 10% concedido em maio à classe, elevando o piso remuneratório de R$ 850 para R$ 935 é o máximo possível, de acordo com a Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, uma comissão foi criada pelo estado, com coordenação da SEE, para examinar e aperfeiçoar o plano de carreira e a remuneração dos profissionais da educação básica.