Laudo pericial descarta que a morte de menina de 3 anos tenha sido provocada por causa de medicamentos
Já está com a polícia civil o documento que afirma que Isabely Alves não morreu por conta dos medicamentos aplicados pela equipe médica...
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Já está com a polícia civil o documento
que afirma que Isabely Alves não morreu por conta dos medicamentos aplicados
pela equipe médica do Hospital Frei Gabriel.
A menina, que na época do
ocorrido tinha 3 anos, deu entrada no hospital no dia 13 de novembro do ano
passado, com quadro de vômito e segundo familiares, ao receber a primeira dose
de uma medicação ela sofreu parada cardíaca, mas foi reanimada pela equipe
médica.
Ainda de acordo com a família,
mais tarde, a mesma dose do medicamento havia sido novamente aplicada quando a
menina apresentou nova reação e sofreu outra parada cardíaca, vindo a falecer.
Mesmo o laudo demonstrando outra
causa morte para a garota, a investigação para apurar erro médico continua. É o
que informou o delegado titular do inquérito Danilo Gustavo Silva Costa em
entrevista ao repórter Nélio Barbosa do Raio X. “Nós não iremos nos fundamentar
apenas em uma das provas, e o laudo pericial é exatamente isso,apenas uma das
provas desse inquérito. Agora eu vou seguir ouvindo as testemunhas e os
envolvidos no caso. Já ouvi familiares da menina, agora que o hospital me
mandou uma relação com o nome dos médicos que estavam no hospital no dia do
ocorrido, vou intimá-los para oitiva” explicou.
O repórter Nélio Barbosa falou
também com a mãe de Isabely, a dona de casa Graziele Rodrigues Alves. Graziele
cobra justiça pela morte de sua filha e é enfática ao afirmar que não concorda
com o laudo pericial. “Minha filha não vomitou antes de morrer, ela só morreu
assim que aplicaram a injeção nela” afirmou.
Através de sua assessoria
jurídica, a administração do Hospital Frei Gabriel informa que não irá se
manifestar sobre o caso envolvendo Isabely Alves. Com o objetivo de preservar as
partes envolvidas e a família da menor, enquanto não forem apuradas todas as
informações necessárias, o Hospital Frei Gabriel não poderá se pronunciar a
respeito do assunto.
A reportagem do Raio X também
procurou informações com um dos delegados do Conselho Regional de Medicina em
Frutal, o médico Clarkson Alves Ferreira. Segundo ele, o órgão regulador da
atividade médica não foi informado do caso, pois, precisa ser notificado para
poder acompanhar as investigações.
Texto: Antônio Araújo