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Carro-chefe da campanha de Dilma, PAC-2 deve ter R$ 1 trilhão em investimentos

Planejado para dar o suporte à plataforma eleitoral da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff à Presidência, a segunda fase do Programa de ...

PHC_0299 Planejado para dar o suporte à plataforma eleitoral da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff à Presidência, a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) nascerá no dia 29 de março inflada por natureza, prevendo cerca de R$ 1 trilhão em investimentos no período 2011 a 2014.

Esse volume de recursos - o dobro da estimativa inicial do PAC-1, de R$ 504 bilhões, em janeiro de 2007 - já está sendo ventilado entre parlamentares e assessores do governo, e incluirá recursos orçamentários, das estatais e da iniciativa privada, conforme mostra a reportagem de Gustavo Paul na edição de O GLOBO desta segunda-feira.

No entanto, mesmo lançando o PAC-2, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará para o próximo uma conta estimada em R$ 35,2 bilhões. A conta é referente a obras do PAC contratadas entre 2007 e 2010 e que não serão executadas nem pagas na atual gestão.

Para chegar a um número tão redondo - e ao mesmo tempo emblemático -, o governo deverá lançar mão de parte da estratégia usada no PAC original. Segundo fontes ligadas às discussões na Casa Civil, serão incluídos os contratos de compra de imóveis novos e usados e até os empréstimos para reforma financiados a pessoas físicas pela Caixa Econômica Federal e por bancos privados.

Atualmente, esses financiamentos somam R$ 137 bilhões, contabilizados como obras concluídas. O PAC-2 deve começar assumindo uma meta de R$ 250 bilhões em financiamentos.

Dilma tenta conquistar voto das mulheres

Ministra e candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff é famosa pela habilidade com os números. Agora tenta mostrar intimidade também com o universo cor de rosa. Dilma insiste que pode ser mais feminina. Trocou os tons sóbrios pelas cores vivas. Personalizou discursos e reúne amigas – seja em blogs ou em almoços. Ainda assim, não conseguiu se aproximar das mulheres.

Última pesquisa divulgada, a CNI/Ibope, mostra que a chefe da Casa Civil está a 12 pontos percentuais de diferença de seu adversário nas urnas, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), no conjunto das eleitoras. Ele tem 37% das intenções de voto feminino, contra 25% de Dilma. Integrantes da campanha da ministra articulam para os próximos meses ações para agradar as brasileiras e tirar, de uma vez por todas, a imagem de durona da ministra.

Dilma é economista. Foi secretária municipal da Fazenda em Porto Alegre, secretária estadual de Minas e Energia e em 2002 foi indicada para o cargo de ministra de Minas e Energia. Com a crise do mensalão e a saída de José Dirceu da Casa Civil, assumiu o posto. É conhecida pelo temperamento forte. Chegou a dizer que era a única durona no meio de homens fofos, em referência aos colegas de governo.
Em seus discursos, Dilma garante que o Brasil está preparado para ter uma mulher presidente. A pesquisa CNI/Ibope revelou que em todas as áreas analisadas deste governo: taxa de juros, combate ao desemprego, segurança pública, combate à inflação, fome e pobreza, impostos, meio ambiente, saúde e educação, o índice de reprovação das mulheres foi maior.

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