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Tempo de Dilma na TV será 23% maior do que o de Serra

Disputados, como em cabos de guerra, os partidos políticos valem não tanto pelo engajamento das bancadas federais e estaduais na briga pe...

Disputados, como em cabos de guerra, os partidos políticos valem não tanto pelo engajamento das bancadas federais e estaduais na briga pelo voto, mas pelo tempo de televisão gratuito que agregam às campanhas eleitorais. As legendas que até este momento foram atraídas à coligação formal encabeçada pelo PT garantem à pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, um tempo de propaganda cerca de 23% maior do que o do pré-candidato José Serra (PSDB).

Com o apoio de PT, PMDB, PSB, PDT, PR, PCdoB e PRB, a campanha de Dilma projeta para a distribuição de dois terços dos blocos do horário eleitoral gratuito aproximadamente 16,53 minutos, três vezes por semana. José Serra conta com o tempo agregado por PSDB, DEM, PPS, PTB e PSC e terá, com essas legendas, cerca de 12,53 minutos, três vezes por semana. Sem nenhum partido coligado, a campanha da candidata Marina Silva (PV) tem assegurados apenas 51 segundos, três vezes por semana, nos dois terços do tempo disponível segundo o tamanho das bancadas federais conquistadas no último pleito.

Tendo eleito 41 parlamentares em 2006, o PP, ainda indefinido, terá 2,37 minutos. Pressionado pelo PT e pelo PSDB, a tendência é de que não se coligue formalmente, embora faça parte do governo Lula. Outras sete legendas, cada qual com representação igual ou menor a três parlamentares, alcançam menos de 16 segundos.

Em que pese a campanha na TV ser frequentemente amaldiçoado pela interrupção da programação usual das emissoras, a visibilidade que ela dá às candidaturas, a interpretação em relação ao desempenho do governo em curso e o recall que promove em relação aos feitos dos candidatos recompensam plenamente o esforço para a cooptação para as coligações majoritárias das legendas com bancadas fortes.

“As pesquisas também mostram que são falsos os argumentos de que os eleitores brasileiros tendem a ignorar e desprezar o horário eleitoral”, afirma o cientista político Vladimyr Lombardo Jorge, professor da PUC-RJ. “Além do mais, a propaganda gratuita democratiza o acesso à televisão, um espaço caro, que de outra forma, estaria restrito apenas aos candidatos com financiamentos robustos de campanha”, acrescenta Lombardo.


 

O benefício público de 100 minutos diários destinados aos blocos do horário eleitoral na televisão, ao longo de 39 dias seguidos – exceto aos domingos, é alto. O economista e cientista político Mauro Macedo Campos, pós-doutorando da Unicamp demonstrou, em estudo inédito, que o custo estimado só para o tempo destinado a campanhas políticas nas emissoras de televisão este ano será de R$ 4,3 bilhões.

Inserções diárias

Segundo o cientista político, as contas sobem se considerados os 30 minutos diários de spots, que inclusive aos domingos irão ao ar ao longo de 45 dias depois de 15 de agosto. São 1.350 minutos em inserções ao custo de R$ 1 bilhão, o que eleva as projeções do montante que os partidos deixam de pagar às emissoras pelo benefício a R$ 5,3 bilhões.

 

A propaganda partidária, exibida neste primeiro semestre, acresce ainda outro R$ 1,2 bilhão ao benefício, que em seu conjunto chega a R$ 6,5 bilhões. “Os preços praticados pelas emissoras de rádio correspondem a cerca de 8% daqueles das televisões. Assim, o horário gratuito mais as inserções no rádio representam mais R$ 504 milhões a essa conta, que alcança R$ 7 bilhões”, informa Campos.

Parte dessa conta é paga pelos cofres públicos. Segundo estimativas da Receita Federal, a isenção fiscal oferecida às emissoras de televisão e rádio, em ressarcimento ao espaço cedido para a propaganda política, é de R$ 851,1 milhões. “Nas eleições de 2002, o governo federal deixou de arrecadar R$ 159,9 bilhões. Portanto, a isenção este ano representa 432% a mais do que há oito anos”, calcula Campos.

 

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Candidatura de Dilma e Temer é homologada durante convenção do PT

Em uma votação simbólica realizada na manhã deste domingo (13) durante a convenção nacional do PT, em Brasília, os petistas aprovaram a formalização da canditatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República e a indicação do deputado Michel Temer (PMDB-SP) como vice na chapa.

A convenção foi realizada em clima de festa e homenagem às mulheres. A ex-ministra da Casa Civil, Dilma, foi aplaudida pelos presentes. A votação ocorreu logo em seguida ao discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu a candidata no palco.

Em seu discurso, Lula ressaltou as habilidades de sua ex-ministra e a capacidade dela como administradora. “Ficarei muito feliz de poder entregar a faixa presidencial para uma mulher. Eleger a Dilma significa que é possível dar continuidade às coisas que fizemos neste país”, disse.

Dividiram o palco com Lula a primeira-dama, Marisa Letícia da Silva, o vice-presidente José Alencar, o deputado e pré-candidato à vice na chapa Michel Temer, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR), o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos e o presidente interino do PDT, Manoel Dias.

 

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Professor ministra curso para desenvolvimento de jogos em JAVA

O professor Alexandre Alves de Lima Ribeiro, do curso de Sistema de Informação, está ministrando no campus de Frutal um curso de extensão voltado para o "Desenvolvimento de Jogos com Java ME", voltado a profissionais, estudantes e entusiastas que tenham conhecimento básico na programação de computadores. As aulas tiveram início no dia 26 de maio e são ministradas semanalmente, sempre às quarta-feiras das 17h20 Às 19hrs, e tem término previsto para o próximo dia 30 de junho.

 

De acordo com o professor, a grande difusão de celulares, PDA's e computadores de mão fazem com que se torne necessário profissionalizar cada vez mais o espaço para aplicações profissionais, oferecendo maior mobilidade e acesso aos sistemas de informação. "O curso de extensão aborda conhecimentos, técnicas e tecnologias da programação, usuais ao desenvolvimento de sistemas de informação, utilizando-as de forma diferenciada, extendendo, assim, a visão de desenvolvimento de software dos participantes, que poderá ser aplicada tanto em aplicações profissionais como pessoais", ressalta o professor Alexandre.

 

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