Mulher é morta com requintes de crueldade em Delta

Encontrado na tarde de ontem em um canavial, no município de Delta, o corpo de uma mulher vítima de homicídio. No fim da tarde, ela foi identificada como Maria Giselda do Santos, de aproximadamente 30 anos. Segundo a polícia, ela é natural de São Miguel dos Campos (AL) e morava em Delta há alguns anos. Polícia Militar foi acionada por uma testemunha, alegando que havia um corpo envolto em um plástico preto em um canavial. “Quando chegamos ao local, deparamos com uma pessoa envolvida em um saco preto e amarrada. Deve ter uns quatro ou cinco dias que está aqui”, afirmou o tenente Brito, do Pelotão da Polícia Militar de Delta. De acordo com o policial, pelas características, ela não tinha sido executada naquele local, e sim deixada lá. Identificação. O corpo foi identificado apenas por A.M.J.P.F., 29 anos, que afirmou ter morado com a vítima. Ela reconheceu Maria Giselda pelas tatuagens na nuca e nos pés, já que o rosto dela estava deformado. Foi identificado ainda um corte profundo no pescoço da vítima. A. havia sido presa na manhã de ontem, acusada de furto em Delta, e afirmou que o corpo era de Maria Giselda. Entretanto, A. disse aos policiais que o nome pelo qual ela a conhecia era Michele, usado por Maria para fazer programas que ajudavam no sustento do vício de crack. Segundo informações da polícia, Maria Giselda também realizava furtos na cidade para sustentar o vício. Só esse ano, afirma a polícia, a vítima foi presa em flagrante por sete vezes. O último furto registrado foi no dia 7 deste mês, quando ela furtou R$ 520 e depois não foi mais vista. A perícia foi até o local e o corpo foi retirado, sendo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Uberaba.