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Adolescente envolvido na morte de Eliza ficará internado por tempo indeterminado

O adolescente J ., primo do goleiro Bruno Fernandes, ficará internado por tempo indeterminado pelos crimes de homicídio triplamente qualifi...

O adolescente J., primo do goleiro Bruno Fernandes, ficará internado por tempo indeterminado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, conforme decisão da Vara da Infância e Juventude de Contagem. De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta segunda-feira, a sentença foi proferida na última sexta-feira.
O juiz Elias Charbil Abdou Obeid entendeu que o adolescente teve participação na morte, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio, ex-amante do jogador. Como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, a medida socioeducativa aplicada ao adolescente deve ser reavaliada a cada seis meses.
O Ministério Público havia denunciado ainda o adolescente por ocultação de cadáver, mas o magistrado julgou que não havia provas suficientes de que o jovem tenha participado desse ato.
Conforme a decisão, a medida será cumprida no local onde o adolescente se encontra internado, o Centro de Internação Provisória (Ceip) São Benedito, no bairro Horto, até que Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas (Suase) libere vaga para sua transferência. O rapaz deu entrada na unidade no dia 13 de julho.
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Sedentarismo atinge 78,5% dos mineiros, revela pesquisa

Se o segredo de uma vida longe de doenças é suar a camisa, os mineiros precisam repensar seus hábitos. Quase oito em cada 10 pessoas em Minas Gerais admitem não fazer exercícios físicos. Ainda há muito o que evoluir em educação: um quinto da população acima de 15 anos do estado é analfabeto. Quando o assunto é casamento, os mineiros seguem o ritual: pedem a bênção da religião e selam a união diante de um juiz. Os dados compõem a Pesquisa por Amostras de Domicílios de Minas Gerais (PAD-MG), uma radiografia inédita da população feita pela Fundação João Pinheiro (FJP), em parceria com o Banco Mundial, e obtida com exclusividade pelo Estado de Minas. Os dados traçam um triste e já conhecido retrato: o estado não conseguiu superar o abismo das desigualdades regionais e mantém no Norte e nos vales do Jequitinhonha e Mucuri a parcela da população com pior acesso a serviços básicos.

Pela primeira vez no país, um estudo investiga tão detalhadamente a realidade de um estado, abordando por regiões aspectos como educação, saúde, saneamento, entre outros. O levantamento traz um recorte de 18 mil domicílios de 308 municípios das 11 divisões do estado. A coordenadora da PAD-MG, Nícia Raies Moreira de Souza, explica que a amostra foi definida a partir de modelos estatísticos e é um retrato "mais fiel possível" dos 17,9 milhões de mineiros. Os pesquisadores foram a campo entre junho e novembro de 2009. "O objetivo é avaliar e aprimorar políticas públicas. Os dados servirão para conhecer mais cada uma das regiões de Minas e melhorar as intervenções. É uma forma de guiar olhar para que investimentos sejam devidamente empregados", ressalta Nícia.

Ela destaca que o estudo será feito a cada dois anos e, na próxima edição, tendências envolvendo os mineiros podem começar a ser desenhadas, a partir da comparação dos dados. Com as primeiras informações em mãos, a expectativa é de que políticas públicas sejam elaboradas para que os índices da pesquisa de 2011 sejam melhores. Um exemplo de número que precisa cair, e drasticamente, na avaliação de especialistas, é de pessoas que não praticam exercícios físicos, pois 78,5% dos mineiros confessam que não se exercitam. A situação é ainda pior no Vale do Rio Doce, em que 83,6% dos moradores não são adeptos de hábitos saudáveis como fazer caminhadas. Na Grande BH, a turma do sedentarismo chega a 77,59% da população.

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Pesquisa inédita traduz em números o abismo social em Minas

O abismo de desigualdade que separa o Norte de Minas e os vales do Jequitinhonha e Mucuri do restante do estado mostra mais uma vez sua face perversa em levantamento inédito da Fundação João Pinheiro (FJP), em parceira com o Banco Mundial. A partir de dados de 2009, a Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD-MG), um retrato da população mineira nas 11 divisões estaduais, mostra que o acesso a serviços básicos ainda é obstáculo longe de ser superado nas regiões mais carentes do estado. No Jequitinhonha e Mucuri, a taxa de analfabetismo supera a proporção de um a cada cinco moradores. O índice de 21,4% é mais que duas vezes maior que a média de Minas (9,2%). O tempo de estudo de quem vive na região, de 5,2 anos, também fica abaixo da média geral, de 6,5 anos.

Enquanto no quesito educação o destaque negativo fica por conta da dupla Jequitinhonha e Mucuri, quando o assunto é saneamento, quem assume a pior colocação é o Norte de Minas. Apenas 34,8% dos nortistas têm acesso à rede coletora de esgoto. Um disparate frente à média estadual, de 78,8% da população atendida pelo serviço. A coleta de lixo na região também vale a pior posição no ranking da PAD e cobre pouco mais da metade dos moradores (63,6%). Do outro lado do estado, e com realidade bem diferente, está o Triângulo, que recolhe os detritos de 94,2% dos habitantes, superando a média geral de Minas, de 85,4%.

No aspecto água canalizada, os vales do Jequitinhonha e Mucuri voltam a ocupar o último lugar no levantamento, com 92% da população sem o serviço. O próprio diretor-geral do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), Walter Adão, assume que a universalização do recurso ainda é um desafio na região, que distoa do Centro-Oeste, com quase 100% dos habitantes com acesso, três pontos percentuais acima do total de Minas. Uma vitória comemorada pelo aposentado Iraci José Machado, de 64 anos, morador de Divinópolis.

Durante quase cinco anos, ele lutou para ter água encanada e há pouco mais de uma década o sonho se tornou realidade. Desde então, a vida dele e dos outros moradores do Bairro São Simão mudou. “Era tudo mais difícil. A água tinha que ser armazenada em tambores e ficava suja. Hoje, a coisa está muito melhor. Água de qualidade, limpinha”, diz.

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Maiores gastos de presidenciáveis vão para programas de rádio e TV

Os maiores gastos na corrida à Presidência da República estão concentrados na produção dos programas de televisão, rádio e vídeo. Isso é o que indica a prestação parcial de contas feitas pelos candidatos e pelos comitês financeiros encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última semana. Para dois dos três principais candidatos, esse item é o responsável pelo maior valor entre os 34 possíveis para inclusão de despesas de campanhas.
No caso de Dilma Rousseff (PT), candidata com maior tempo de exposição na propaganda eleitoral gratuita, o gasto declarado até agora nesse quesito corresponde a 38,7% do valor arrecadado pelo comitê do PT. Já Marina Silva (PV) declarou ter gasto, até agora, 28,5% do valor arrecadado por seu comitê na produção de programas audiovisuais.
No caso de José Serra (PSDB), não há referência de quanto foi gasto nesse item. O maior gasto divulgado por Serra é com serviços prestados por terceiros: 35,5% dos R$ 3,6 milhões arrecadados pelo comitê tucano. O valor provavelmente inclui gastos com produção audiovisual, já que o horário eleitoral gratuito começa no próximo dia 17 de agosto. O programa de Serra é o primeiro a ser exibido.
A preocupação com a produção de vídeos se justifica porque os candidatos e suas assessorias acreditam que os programas podem influenciar o eleitorado. Atualmente, a propaganda eleitoral gratuita veiculada em TV é divida em dois tipos, os programas e as inserções. Os programas, que têm duração de 25 minutos, são transmitidos no início da tarde e à noite, sempre às terças, quintas e sábados. As inserções são veiculadas diariamente, no intervalo das programações e tem até um minuto de duração.
A divisão do tempo entre os candidatos obedece a regras impostas pela legislação eleitoral. Um dos critérios para a distribuição, que acaba fazendo com que um candidato tenha mais tempo que os outros, é a quantidade de parlamentares que foram eleitos pelas legendas no último pleito.
Dilma deverá ficar com aproximadamente 40% dos 25 minutos destinados à propaganda eleitoral dos presidentes, Serra com quase 30% e Marina Silva com quase 5%. Os outros seis candidatos, juntos, ficam com cerca de 26% da exposição. O tempo destinado a cada candidato só será divulgado pelo TSE em definitivo após o julgamento de todos os registros de candidatura, já que o tribunal ainda precisa analisar quatro registros.
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Bancos brasileiros lucram mais do que a indústria

Quando o assunto é lucro, os principais bancos brasileiros superam as grandes indústrias do país. Tanto que, nos resultados financeiros do primeiro semestre, o lucro obtido por grandes instituições bancárias foram maiores do que a maioria de importantes empresas em diferentes setores.
Prova disso é o Itaú/Unibanco, maior banco privado do Brasil, que fechou o primeiro semestre de 2010 com um lucro de R$ 6,4 bilhões. Esse resultado supera a Gerdau, a maior fabricante de aços longos das Américas, a qual obteve um lucro de R$ 1,4 bilhão, ou a Usiminas, que teve um lucro de R$ 676 milhões.
Mas os dados positivos não são somente os do Itaú/Unibanco. O Bradesco obteve um lucro de R$ 4,5 bilhões nos primeiros seis meses do ano. Já o Santander, que engloba operações do antigo Banco Real, terminou o primeiro semestre com um lucro de R$ 2 bilhões. O Banco do Brasil deverá anunciar ainda nesta semana seus resultados. A expectativa é que deva reportar ganhos de R$ 4,8 bilhões nesse mesmo período.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu os lucros dos bancos em encontro com empresários ontem. Ao lado do presidente de El Salvador, Mauricio Funes, Lula disse agradecer a Deus pelos lucros dos bancos. "Quando os bancos não ganham dinheiro, eles dão mais prejuízo", disse Lula, citando o caso do grupo americano Lehman Brothers. "Se não tivesse quebrado e tivesse tido um "lucrozinho", não tinha levado quase US$ 700 bilhões do Estado".
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Delegado mata uberabense em assalto em Uberlândia

Conforme informações obtidas junto à Polícia Militar de Uberlândia, Vilmar Dias do Nascimento, 36 anos, que residia em Uberlândia quando abordou o delegado no momento em que havia acabado de estacionar seu carro. Segundo o delegado Márcio Albergaria Silva, armado com uma pistola .380 prateada, Vilmar o obrigou a retornar até o carro para que as chaves do veículo e a carteira do policial fossem entregues.
Apesar de obedecer às ordens dadas pelo assaltante e pedir para que o mesmo se acalmasse, o delegado sacou a arma e identificou-se como policial. Antes que o suspeito atirasse, o delegado atirou várias vezes, atingindo Vilmar. O suposto assaltante ainda foi atendido e encaminhado ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, mas não resistiu aos ferimentos.


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