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TSE proclama resultado do primeiro turno das eleições

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski , fez nesta terça-feira (5) a proclamação provisória do re...

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, fez nesta terça-feira (5) a proclamação provisória do resultado do primeiro turno das eleições 2010. Com isso, a propaganda eleitoral no rádio e na televisão será retomada em 48 horas a contar da meia-noite desta terça, ou seja, a partir de sexta-feira (8).

Ao proclamar o resultado, o ministro fez a indicação oficial de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) para a disputa da Presidência da República em segundo turno.

A petista recebeu 46,91% dos votos válidos (que exclui brancos e nulos). Serra obteve 32,61% e Marina Silva (PV) 19,33%. Os números do TSE indicam que a abstenção foi de 18,12%. O número de eleitores que votou em branco na eleição para presidente equivale a 3,13% do total. Os que anularam seus votos representam 5,51% do total de eleitores que foram às urnas.

A proclamação foi feita provisoriamente para permitir mais rapidamente o início da propaganda eleitoral. A proclamação definitiva depende de um processo mais demorado, que inclui a aprovação, no plenário do TSE, de relatórios elaborados por ministros indicados para acompanhar o processo eleitoral em cada região. Além disso, esse material precisa ser revisado pela Procuradoria-Geral Eleitoral.

Segundo Lewandowski, como não há dúvidas, impugnações ou recursos que possam alterar as condições dos candidatos mais votados, que disputarão o segundo turno, a proclamação provisória pode ser feita.

“Ausência de ações tanto nos TREs, quanto perante o TSE demonstra a confiança que a população e a democracia depositam nesta Justiça especializada. É um ato extraordinário em termos mundiais, o que deve ser ressaltado e nos encher de orgulho”, afirmou o ministro.

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FHC e Lula entram em campo para atrair apoio de Marina

As campanhas da petista Dilma Rousseff e do tucano José Serra escalaram seus maiores nomes para garantir o apoio da senadora Marina Silva, candidata derrotada no primeiro turno. Marina já deu sinais de que pretende se declarar neutra, embora tenha dito que vai decidir junto com o seu partido, o PV.

O PSDB escalou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) para iniciar uma aproximação. Os tucanos contam com o esforço de dois aliados no PV: o candidato derrotado ao governo do Rio, Fernando Gabeira, e o secretário do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, Eduardo Jorge. Gabeira declarou voto em Serra e disse que conversará com Marina sobre o assunto, mas "sem a intenção de convencê-la". A estratégia tucana é esperar que FHC quebre as resistências da senadora a Serra.

A relação dos dois chegou ao pior momento no debate da TV Globo, quando o Serra a acusou de ter participado do "governo do mensalão". Em outra frente, o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM) foram acionados para negociar com deputados e vereadores do PV. Eles ajudariam a forçar o apoio da sigla a Serra, caso Marina insista em não declarar seu voto.

Pelo lado de Dilma Rousseff, a movimentação não é diferente. Ontem, durante uma reunião entre Lula, ministros, governadores e senadores que o apoiam, o presidente pediu que a campanha petista procure Marina imediatamente. Ele teria ainda afirmado que, se necessário, ele próprio conversaria com sua ex-ministra. Um dos participantes da reunião disse que dirigentes do PT, governadores e senadores que conviveram com Marina no Congresso e no governo federal já estão conversando com ela e que Lula também não descarta fazer o mesmo.

O governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirmou que os eleitores de Marina já estão sendo procurados. Ele acredita que a maioria optará por Dilma. Sua avaliação é que grande parte dos eleitores que votaram na candidata do PV quiseram dar "uma lição", pedindo mais debates e discussão de programas no segundo turno.

Nos bastidores, a informação é que Marina avalia que os dois candidatos são muito parecidos e que não haveria sentido tomar posição e pedir votos para um deles. Ligado ao ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB), o PV mineiro ainda aguarda uma definição da executiva nacional da sigla, mas está inclinado a declarar apoio a José Serra.

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Tática do Lulinha paz e amor volta para ajudar Dilma

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu ontem, no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, com governadores e senadores eleitos da base aliada para discutir a estratégia do segundo turno em apoio à candidata Dilma Rousseff (PT). Ao sair da reunião, o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos, admitiu que a campanha de Dilma cometeu alguns erros e avisou que o presidente Lula terá uma comportamento mais ameno.

"O Brasil vai ter neste segundo turno um Lula mais paz e amor, vocês vão ver. O que temos que fazer agora é conversar com os eleitores de Marina, porque muitos (eleitores) entenderam que era preciso dar uma certa lição e não nos dar a vitória em primeiro turno. Muitos até que eu conversei disseram que tem até um arrependimento porque viabilizaram o segundo turno" disse Eduardo Campos.

O governador reclamou que houve uma campanha "fascista" contra Dilma devido às suas posições em relação ao aborto, por exemplo. O segundo turno servirá, segundo ele, para reverter o mal-entendido.

Lula não tem "perspectiva" de se afastar do governo para entrar de corpo e alma na campanha, como sugerem aliados como o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). A tendência é o presidente continuar suas viagens pelo país, inaugurando obras e participando de comícios de aliados, com ou sem a presença de Dilma.

Comparações. A campanha também tem dois objetivos principais neste segundo turno: dar tempo para que os eleitores a conheçam melhor e fazer a comparação entre o governo do PT e o do PSDB.

Segundo Dilma, o projeto do PSDB é a volta ao passado, enquanto que o governo Lula, que ela representa, tem compromisso com uma nova era de prosperidade, crescimento econômico e erradicação da pobreza.

Confirmação
Campanha. A candidata Dilma Rousseff confirmou sua participação, no próximo domingo, no primeiro debate do segundo turno das eleições entre ela e o tucano José Serra, na TV Bandeirantes.

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PSDB faz reunião em Brasília para demonstrar união

Na tentativa de unificar o PSDB em torno da candidatura de José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais, os tucanos realizam hoje em Brasília um encontro de principais líderes intitulado "Todos com Serra, todos pelo Brasil". Foram convidadas lideranças do partido como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador eleito Aécio Neves (MG).

A intenção dos tucanos é passar a imagem de unidade do partido em torno de Serra, que no primeiro turno não foi mencionado em campanhas de vários políticos do PSDB pelo país. "O objetivo é mobilizar, estimular, mostrar unidade. É uma injeção de ânimo pra o seguro turno", disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

Os tucanos escolheram o mesmo local onde Serra lançou sua candidatura oficialmente no primeiro turno: o centro de eventos Brasil 21, no centro de Brasília.

Foram convidados, além de FHC e Aécio, governadores eleitos do partido, parlamentares e residentes de partidos aliados.

Otimismo. O clima dentro da legenda é de otimismo depois que o PSDB elegeu, em primeiro turno, o governador Geraldo Alckmin (SP) e emplacou Aloysio Nunes Ferreira para o Senado. O partido aposta que Serra poderá crescer com tempo semelhante ao de Dilma Rousseff (PT) na propaganda eleitoral no rádio e TV.

"É uma eleição nova em que o exército de cabos eleitorais sai de campo e dá lugar a um confronto direto. Deixa de ser uma disputa no varejo e passa ser no atacado. Vamos fazer agora a comparação do modelo de gestão", afirmou Dias.

A senadora Marisa Serrano (MS), uma das organizadoras, adiantou que o evento será fechado. "São só os senadores, os deputados, os governadores, os presidentes de partido, não vai ser aberto. É para discutir estratégias e idéias".

Protesto
Violência. O candidato José Serra foi hostilizado ontem por moradores da avenida Jacu Pêssego, zona Leste de São Paulo. Eles reclamaram que obras no local provocaram rachaduras e atiraram pedros no carro do tucano.

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Mega-Sena sorteia prêmio recorde de R$ 115 milhões nesta quarta

A Mega-Sena pode pagar, nesta quarta-feira (6), o maior prêmio de sua história em sorteios regulares, no valor de R$ 115 milhões. O sorteio do concurso 1.220 acontece às 21h30 (horário de Brasília). O prêmio da Mega-Sena está acumulado há oito concursos.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília). O preço mínimo para concorrer com seis dezenas é de R$ 2. De acordo com a Caixa Econômica Federal, se aplicada na poupança, a bolada renderia cerca de R$ 700 mil por mês. Já se o prêmio acumulado fosse convertido em notas de R$ 100, pesaria mais de 1 tonelada.

O maior prêmio já pago na história da Mega-Sena saiu pela Mega da Virada 2009, em 31 de dezembro, no valor de R$ 144.901.494,92. A bolada foi dividida entre dois ganhadores.

Já se considerados apenas os sorteios regulares, antes do prêmio desta quarta, o maior prêmio pago pela loteria era de R$ 92.522.954,23, sorteado em 4 de setembro deste ano, e dividido entre sete sortudos.

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Motorista é agredido com golpes de enxada em Uberaba

Um motorista de 30 anos ficou ferido ao receber golpes de enxada na cabeça na tarde desta terça-feira (5) em Uberaba. O suspeito, um servente de 40 anos, foi preso em flagrante.

De acordo com informações da Polícia Militar, a discussão entre os envolvidos aconteceu por volta das 15 horas, em uma obra no estacionamento de uma escola, no bairro Abadia.

Testemunhas contaram que o suspeito era  inquilino da vítima, e que a briga dos dois começou por causa de uma ligação clandestina de energia elétrica. Ao se reencontrarem para entrega de concreto, voltaram a discutir.

O servente armou-se com uma enxada e agrediu o rival, que bastante ferido, foi levado para o Hospital de Clínicas. O agressor chegou a fugir em um mototáxi, mas foi detido e acabou confessando o crime.

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Vazamento de amônia fere três em Uberlândia

Um vazamento de amônia provocou a interdição de uma fábrica e deixou três pessoas feridas nesta terça-feira (5) em Uberlândia. O incidente, informaram os bombeiros, aconteceu dentro de uma fábrica de refrigerantes, localizada na BR-050, saída da cidade, sentido Araguari.

Um problema no registro causou o vazamento do gás, usado para refrigeração. Três pessoas se feriram. Duas delas, com intoxicação leves, não precisaram de atendimento médico.

A outra, um homem não identificado, foi levada para o Pronto Socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com poucas queimaduras de primeiro grau no braço.

O local foi evacuado e, depois, isolado. O vazamento da amônia também foi contido. A Polícia Militar do Meio Ambiente também esteve no local e não detectou danos ambientais.

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Minas já tem 14 óbitos causados por catapora em 2010

 

Enquanto Minas Gerais enfrenta um dos seus mais graves surtos de catapora, faltam vacinas contra a doença na rede privada, como já foi constatado em outras regiões do país e do mercado internacional. O drama pode ficar ainda maior com a chegada do mês de outubro, pois, segundo especialistas, este é considerado o período de pico da doença.

 

Até o momento, 14 pessoas morreram por causa da enfermidade, número considerado o maior dos últimos nove anos, apesar de que os dados de 2007 ainda serão revistos. No Hospital Infantil João Paulo II, da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), em Belo Horizonte, há cinco crianças internadas no centro de terapia intensiva (CTI) e 22 na enfermaria. Três morreram na semana passada.

Ainda que o número de pessoas infectadas esteja dentro do previsto para a época, os óbitos e a situação que se vê pelos hospitais infantis têm assustado até mesmo pediatras. Oficialmente, há três anos, Minas registrou 12 mortes, sendo que o número de notificações de doentes foi cerca de 40 mil.

 

A busca pela causa desse quadro atual levou técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) a analisar as fichas desses pacientes, para que, até o fim do ano, possam propor às autoridades estaduais a inclusão da vacina contra a varicela (catapora) no calendário estadual de imunização.

A vacina, atualmente só disponível para quem pode pagar, está em falta nas principais clínicas e hospitais particulares de Belo Horizonte, como no São Camilo, onde não há previsão de quando as doses chegarão. Cada uma custa R$ 100 ao consumidor. A alternativa para o déficit na rede particular é a tetra viral, que protege contra quatro doenças: sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Somente este ano, Minas Gerais já registrou 19.827 casos da doença e, segundo a referência técnica em influenza e varicela da SES, Regina Coeli Magalhães, por quatro vezes ao longo de 2010 a SES enviou a vacina a municípios mineiros que detectaram surto de catapora em creches. “Nesse casos especiais, pedimos sempre que as prefeituras nos avisem com tempo hábil de 96 horas”, diz.

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Horário de verão gera economia de R$ 2,2 bi ao país

 

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) se reúne nesta quarta-feira para homologar o início do horário de verão, que vai do dia 17 de outubro a 20 de fevereiro do próximo ano.

 

Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, a expectativa é de uma redução de demanda de cerca de 2,5 mil megawatts (MW) no horário de pico - 1,95 mil MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, e 580 MW no Sul. O horário de verão é válido em todos os Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal.

 

Segundo Hermes, a redução de demanda no horário de pico garante ao Brasil uma economia equivalente a R$ 2,2 bilhões no planejamento de longo prazo do setor. Isso porque o sistema precisa ser preparado para abastecer o horário de pico, mesmo que haja ociosidade em outros horários. Com uma demanda de pico reduzida, a capacidade brasileira de abastecimento de energia pode ser menor. Os R$ 2,2 bilhões citados por Chipp representam a construção de uma térmica a gás para gerar 2,5 mil MW.

O diretor-geral do ONS diz que, além do horário de verão, o CMSE faz um balanço da situação energética do País, que hoje vem despachando térmicas a carvão e gás para manter estoque de água nas hidrelétricas ao fim do período seco - que este ano está mais longo, por conta do fenômeno La Niña. Chipp descartou o acionamento de térmicas a óleo, dizendo que o período de chuvas deve começar no final de novembro.

 

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Minas terá radar meteorológico até o fim do ano

 

Minas Gerais vai ganhar, até dezembro, seu primeiro radar meteorológico. O equipamento alemão permitirá calcular com precisão a chegada de chuvas, sua intensidade, as áreas a serem atingidas, bem como a ocorrência de descargas elétricas e granizo. Ele será instalado em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e terá uma área de cobertura útil de 250 quilômetros. Além da Grande BH, alcançará Juiz de Fora, Zona da Mata, Governador Valadares, Vale do Rio Doce, Três Marias, na Região Central, e alguns municípios da Região Oeste. A implantação do radar foi anunciada nesta terça-feira pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), durante a apresentação do plano de atendimento para o período chuvoso.

Segundo o diretor de Distribuição e Comercialização da Cemig, Fernando Henrique Schuffner Neto, o monitoramento do tempo será feito em tempo real e possibilitará ações preventivas. Ele afirma que, se a chuva vier para o estado com uma frente fria, a informação será obtida com uma antecedência de quatro a cinco horas. No entanto, se a formação das nuvens ocorrer sobre Belo Horizonte ou outro município da Grande BH, a previsão será feita uma ou duas horas antes. O investimento de R$ 10,5 milhões para a aquisição e implantação do equipamento foi feito pela Cemig em parceria com o governo do estado.

O meterologista da empresa, Arthur Chaves de Paiva Neto, explica que o radar emite um sinal na atmosfera, que reflete nas gotículas de água ou gelo nas nuvens. “Esse sinal refletido é avaliado pelo radar e, dependendo da intensidade, verifica se há chuva ou não, bem como a intensidade dela. A logística de como o alerta será feito para a população ainda será definida”, ressalta.

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