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Anastasia governará com apoio maior do que Aécio

Um céu de brigadeiro espera pelo governador reeleito Antonio Augusto Anastasia (PSDB) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O tucano t...


Um céu de brigadeiro espera pelo governador reeleito Antonio Augusto Anastasia (PSDB) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O tucano terá uma base de sustentação entre os 77 deputados estaduais que tomam posse em fevereiro ainda maior que a do seu antecessor e padrinho político, o senador eleito Aécio Neves (PSDB). Serão 64 parlamentares de 19 partidos aliados a seu favor, contra somente 13 integrantes da oposição. Apesar de os eleitores terem dado à Casa uma renovação de 36,3%, pouca coisa mudou em termos de composição partidária.

A bancada do PSDB de Anastasia perdeu duas cadeiras nas eleições, mas continua sendo a maior do Legislativo mineiro, com 13 deputados. Número que, como o de outros partidos apoiadores, ainda pode mudar com as mexidas para composição do novo secretariado do governo tucano. Ainda entre os partidos da base, PV passou de sete a seis cadeiras. PTB e DEM também perderam duas vagas cada, passando de seis para quatro parlamentares.

No campo da oposição o cenário foi de crescimento, mas ainda assim insuficiente para dar mais força aos oposicionistas no Legislativo. O PT, que terminou o ano com 10 deputados estaduais, elegeu um a mais, e o PCdoB, com quem os petistas formam bloco nos últimos oito anos, também cresceu de um para dois parlamentares.
O resultado das urnas trouxe ao Legislativo mineiro 28 parlamentares novos, dos quais 19 já haviam ocupado cargos políticos em prefeituras ou parlamentos. Destes, 12 são atuais vereadores, sendo metade deles da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Na lista estão ainda dois ex-deputados e ex-prefeitos mineiros. Entre os iniciantes na política está o ex-atacante do Atlético Marques (PTB), que teve o maior número de votos. Também entraram filhos de políticos, como Bruno Siqueira (PMDB) e Tadeuzinho (PMDB).

Para o atual líder do bloco PT/PCdoB, deputado Padre João, mesmo com o número pequeno de parlamentares o PT consegue fazer oposição. “Durante esses oito anos, em quatro, chegamos a ter 18 deputados, depois o número caiu. Então, sempre fomos minoria. Mesmo assim, nunca deixamos de fazer oposição de maneira responsável, sempre abertos ao diálogo”, disse. O líder do PT para a próxima Legislatura, Rogério Corrêa, afirmou que o partido pretende fazer uma oposição programática ao governo Anastasia.

Já o líder do governo, deputado Mauri Torres (PSDB), acredita que o cenário não mude, independentemente do número de parlamentares de oposição. “Aqui, sempre buscamos trabalhar com entendimentos e deve ser também o que vai nortear a futura Legislatura e o próximo governo. Com mais ou menos deputados de oposição, sempre optamos pelo diálogo”, disse.

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