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Roubos de carga e caminhões explodem neste ano na região

Três quadrilhas especializadas em roubos de carga e caminhão têm aterrorizado as rodovias da região de Rio Preto e apavorado motoristas e tr...

Três quadrilhas especializadas em roubos de carga e caminhão têm aterrorizado as rodovias da região de Rio Preto e apavorado motoristas e transportadoras. Neste ano, foram registrados 23 roubos de carga e veículos pesados no noroeste paulista, um prejuízo estimado pela polícia em R$ 6 milhões. No ano passado, foram apenas oito ocorrências.

Desde outubro, os assaltos se intensificaram. A cada quatro dias, em média, um motorista tem sido sequestrado pelos criminosos. Nesse período, 70 dias, foram 17 ocorrências. Para Sebastião Biasi, delegado-titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jales, que investiga a ação das quadrilhas, a região é a bola da vez por uma questão logística.

Até a última semana, cinco pessoas haviam sido presas pela Polícia Civil - duas de um dos grupos, sediado em Mato Grosso do Sul, e três de outro, com bases na Capital, Goiás e Minas Gerais. Um dos detidos foi Olentino Pereira de Oliveira, de Americana, apontado como chefe dessa última quadrilha. A polícia diz desconhecer o número de integrantes dos três grupos.

O carregamento mais valioso roubado neste ano na região foi minério: em novembro, os ladrões desviaram um caminhão com R$ 510 mil em cassiterita na rodovia Feliciano Salles Cunha (SP-310), em Monte Aprazível. As outras cargas são milho, fertilizantes, combustível e até trator.

Modo de ação

Segundo as investigações, a abordagem ao caminhão é feita por quatro homens, divididos em dois carros. Tudo é planejado com antecedência. Em área de aclive, quando o caminhão, carregado, diminui a velocidade, um dos carros encosta na carroceria e um dos ladrões, apelidado “homem aranha”, pula no veículo e corta o sistema de freio, o que faz a carreta parar. Nesse momento, ele e o comparsa rendem o motorista na boleia.

A dupla obriga o motorista a dirigir até avistarem uma área de mata vizinha à pista, que vai servir de cativeiro. O sistema de rastreamento é desativado, e um dos assaltantes fica com o motorista na mata até que o caminhão esteja em local considerado seguro pelo bando. A carga é desviada para atravessadores, que revendem o material para lojas e indústrias.

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