a

Falta de gasolina fará preço subir em Minas

A seca da gasolina nas bombas dos postos de Minas deve significar aumento de até R$ 0,15 no litro do combustível nas bombas para cobrir o c...


A seca da gasolina nas bombas dos postos de Minas deve significar aumento de até R$ 0,15 no litro do combustível nas bombas para cobrir o custo das distribuidoras com o frete. No período de manutenção da Refinaria Gabriel Passos (Regap), as empresas são obrigadas a seguir até as unidades de Duque de Caxias (RJ) e Paulínia (SP) da Petrobras para suprir a demanda do estado.

Com isso, os custos do transporte podem encarecer o combustível, numa variação superior a 6% em relação aos valores cobrados na semana passada. Cálculos do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) apontam que o frete pode encarecer entre R$ 0,05 e R$ 0,15 o litro da gasolina e do diesel.

Por causa do problema com a Regap, as distribuidoras estão buscando quase metade do volume total nas refinarias paulistas e fluminenses. Em vez de abastecer em Betim, é preciso rodar 440 quilômetros até a Baixada Fluminense ou 609 quilômetros até o interior paulista, transporte que onera o preço da operação. “É um valor expressivo”, diz o presidente do Sindicom, Alísio Jacques Mendes Vaz, em relação ao preço do frete para outros estados.

Em conversa com Vaz, nessa quarta-feira, o presidente do Sindicato dos Revendedores Varejistas de Combustível de Minas Gerais (Minaspetro), Paulo Miranda, questionou se as distribuidoras absorveriam os gastos com frete para transportar combustível das refinarias de São Paulo e Rio de Janeiro. “É provável que o custo seja repassado para o posto”, afirma Miranda, ressaltando que, por consequência, os donos de postos de combustíveis também repassarão os gastos aos consumidores.

O problema, no entanto, poderia ser agravado por um desabastecimento mais amplo no estado, o que o Minaspetro acredita ser difícil ocorrer. Para o presidente do Sindicom, Alísio Jacques Mendes Vaz, trata-se apenas de um problema de logística. “O produto existe, não há falta de combustível. Existe, sim, um gargalo. As bases de Betim não estão preparadas para receber combustível por caminhão. Por isso pode haver demora para abastecer alguns postos, gerando desconforto para o consumidor, que, se não encontrar o produto no posto onde está acostumado a ir, terá que andar mais 500 metros, até o próximo posto”, afirma Vaz.

Assuntos Relacionados

Minas Gerais 528290105916613997

+ lidas

Arquivo

Sugerir Matéria

Nome

E-mail *

Mensagem *

Contatos

Telefone
(34) 3423-5050

Celular Plantão
(34) 9679-1647

E-mail
raiox102@gmail.com


item