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Violência contra a mulher e o idoso preocupa autoridades frutalenses

O aumento no número de casos de mulheres que são vitimas de violência doméstica e de idosos que sofrem de maus tratos ou são abandonados p...


O aumento no número de casos de mulheres que são vitimas de violência doméstica e de idosos que sofrem de maus tratos ou são abandonados por seus entes queridos preocupa os profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social.

 De acordo com a coordenadora do CREAS em Frutal, Rosimeire Ferreira, foram registrados 12 casos de maus tratos a idosos no primeiro trimestre do ano na localidade. Já o número de mulheres que sofreram algum tipo de violência doméstica cresceu mais de mil por cento em comparação ao mesmo período de 2012. “Infelizmente, esses números não são nada animadores, só no mês de março 26 mulheres foram vítimas de violência doméstica na localidade”.

Na opinião do Delegado da Polícia Civil, Danilo Gustavo da Silva Costa, não houve um crescimento nos casos de violência doméstica, o que ocorreu é que paulatinamente as mulheres estão perdendo o medo de denunciar os seus agressores. “O que está acontecendo é que as mulheres estão cada vez mais conscientes dos seus direitos, elas sabem que agora existem diversos aparatos legais para protegê-las.

Doutor Danilo que foi empossado recentemente como o novo responsável pela delegacia da mulher no município não vê problemas que um homem seja designado para exercer essa função. “Isso não é um problema em hipótese alguma, pelo menos nestas três semanas em que estou à frente da Delegacia da Mulher não percebi nenhum tipo de constrangimento por parte das mulheres que buscam o auxílio da nossa corporação”.

Apesar do vertiginoso aumento do número de denúncias recebidas pelo CREAS, Rosimeire Ferreira destaca que os profissionais da entidade ainda enfrentam dificuldades para prestar auxilio as vitimas de violência doméstica, já que muitas mulheres se recusam a passar pelo acompanhamento disponibilizado pelo órgão. “Lamentavelmente, as mulheres ainda sentem vergonha de denunciar seus agressores e passar pelo acompanhamento oferecido pelos CREAS, mas esta triste situação vem se alterando lentamente ao longo dos últimos anos”.

A coordenadora do CREAS explica quais ações são desenvolvidas pelos profissionais da entidade tanto com as mulheres que foram vítimas de violência doméstica quanto com os idosos que sofreram maus tratos. “Nossa principal preocupação é resgatar a autoestima da mulher que é vítima de agressão, é demonstrar que com a nossa ajuda ela será capaz de superar e enfrentar esse trauma”.

Rosimeire revela que os atos de violência contra mulheres e idosos se tornam cada vez mais freqüentes quando os primeiros casos de agressão não são devidamente relatados aos órgãos competentes. “É fundamental que tanto as mulheres quanto os idosos denunciem os autores da agressão para que a Justiça e órgãos competentes possam tomar as medidas cabíveis e punir esses agressores”.


Doutor Danilo, novo responsável pela Delegacia da Mulher no município, salienta que muitas mulheres que denunciam agressões sofridas em casa desistem de levar adiante o processo contra seus agressores. “Infelizmente, muitas mulheres passadas duas ou três semanas após a agressão preferem retirar a denúncia e isso com certeza dificulta o combate deste ato tão repugnante”. 

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