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Casos de violência contra a mulher sobem 35% em Frutal

Sancionada há sete anos para combater a violência doméstica, a lei Maria da Penha prevê medidas protetivas, como impedir o companheiro...




Sancionada há sete anos para combater a violência doméstica, a lei Maria da Penha prevê medidas protetivas, como impedir o companheiro de chegar perto da mulher e até mesmo a prisão dele se houver risco para a vítima.

Mesmo com a aprovação da Lei, a Justiça brasileira recebeu mais de 600 mil procedimentos relacionados à violência contra a mulher, entre inquéritos, ações penais e pedidos de medidas protetivas, desde 2006, quando a lei passou a valer.



De acordo com a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Rosimeire Ferreira Lopes, os casos de violência contra a mulher registrados nos primeiros quatro meses do ano em Frutal cresceram 35% em comparação ao mesmo período do ano passado. “Os números são alarmantes e nos deixam extremamente preocupados, pois tivemos mais de 150 casos de violência contra mulher registrados nos primeiros quatro meses do ano em nossa cidade”.

Rosimeire Ferreira Lopes explica que a entidade conta com uma equipe multidisciplinar para atender as mulheres vítimas de violência doméstica. “Contamos com profissionais especializados em auxiliar as mulheres que foram vítimas deste ato tão espúrio, além disso, nossas consultas são individualizadas para evitar que a mulher passe por qualquer constrangimento e isso também fortalece a relação de confiança entre a nossa equipe e a mulher agredida, que é fundamental nesses casos”.



A coordenadora do CREAS salienta que a maioria das mulheres agredidas ainda tem medo de procurar ajuda. “Infelizmente, as vítimas de violência doméstica não acreditam na eficiência da Justiça brasileira e preferem conviver ao lado dos seus agressores ao invés de denunciá-los”.

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