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Policial civil é acusado de atirar contra a casa de delegado regional

Policial Civil foi autor dos tiros na casa do delegado Regional em Frutal. A conclusão do inquérito foi apresentada ontem pelo delega...


Policial Civil foi autor dos tiros na casa do delegado Regional em Frutal.

A conclusão do inquérito foi apresentada ontem pelo delegado chefe da 5ª região, Ramon Bucci, e apontou o investigador Douglas Tavares Tomaz, 41 anos, como sendo o autor dos disparos feitos contra a casa do delegado regional Osório Tértius.

O atentado foi registrado na noite do dia 23 de maio.

Em casa, o delegado foi surpreendido pelos disparos que atingiram o portão, o muro, o carro dele e a parede da residência.

Uma insatisfação por não ter tratamento privilegiado dentro da polícia teria motivado a ação do investigador Douglas.

Em uma coletiva de imprensa, o delegado Ramon Bucci informa que desde o dia do ocorrido, policiais vinham investigando o caso. “No dia 23 de maio, por volta das onze e meia eu recebi uma ligação do Dr. Osório me informado que a casa dele havia alvejado por alguns tiros. Logo, enviamos uma equipe policial de Iturama que começou a investigar quem seria o autor dos disparos”.

O delegado Murilo Antonini foi o presidente do inquérito e conta como foi possível chegar a autoria dos disparos. “Todos os indícios apontavam que o crime poderia ter sido cometido por um policial civil. As investigações transcorrem e no final ficou comprovado que os disparos haviam sido dados por um policial que afirma ter sido humilhado pelo Delegado Osório. Até mesmo durante um interrogatório esse policial chegou a afirmar que poderia cometer uma loucura e que só não o faria porque estava tomando medicamentos”.

Foto: MG Notícia (Nélio Barbosa)


De acordo com o delegado Murilo, Douglas foi indiciado criminalmente pelos tiros contra a casa do delegado. “Ele foi indiciado por disparo de arma de fogo, ameaça e dano qualificado. Nós agora torcemos para que ele seja severamente punido para que outras pessoas não se sintam no direito de atentar contra a vida de um delegado de polícia por um motivo totalmente fútil”.

O delegado de Uberaba Ramon Bucci explica alguns detalhes sobre o que a polícia descobriu sobre a motivação do crime. “Foi um problema administrativo que extrapolou todos os limites de hierarquia e disciplina da polícia civil. E muito provavelmente devido a essa falta grave este homem provavelmente será desligado da corporação ”.

Agora pela manhã o editor Antonio Araújo entrevistou o advogado Ricardo Rezende Rocha, que trabalha na defesa de Douglas. Na entrevista, Rochinha disse que a defesa não teve acesso às provas que apontam seu cliente como o autor do atentado contra o delegado. “Meu cliente nega veementemente a autoria dos disparos. Além disso, Douglas está a disposição da Justiça para esclarecer quaisquer dúvidas que pairem sobre ele”.

Texto e reportagem: Antônio Araújo



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